Na discussão a que se tem assistido sobre as possíveis causas e ircunstâncias do apagão de 28 de abril de 2025, tem-se falado muito na pouca inércia dos sistemas de produção fotovoltaicos quando comparados com os sistemas de produção com alternadores de massa rotativa de grande inérica, portanto suscetíveis de garantir a estabilidade em tensão e frequeência das redes sujeitas a perturbações. Uma das propostas preventivas será a instalação de flywheels (volantes de inércia) que poderiam ser alternadores (geradores) desmontados das centrais de carvão desativadas, funcionando como motores síncronos. Mais informação em https://www.siemens-energy.com/global/en/home/products-services/product/synchronous-condenser.html e https://www.siemens-energy.com/global/en/home/products-services/product-offerings/flexible-ac-transmission-systems.html
Isso fez-me lembrar há cerca de 20 anos um pequeno estudo em que participei no metropolitano para eventual aproveitamento da energia de regeneração nas travagens (funcionamento dos motores como geradores, sendo necessário encontrar meios de armazenamento dessa energia). A ideia era aproveitar a energia nas travagens à chegada às estações alimentando motores que punham volantes de inércia de grande massa rotativa ("flywheels") a girar no vácuo evitando perdas mecânicas, para fornecer energia elétrica quando necessário funcionando os motores como geradores. Dada a complexidade não houve seguimento. Mas tecnicamente o assunto era interessante, até porque na altura os fabriantes de carros ded corrida da fórmula I tinham desenvolvido pequenps flywheels acoplados às rodas que absorviam a energia das travagens ou desacelerações nas curvas para reaproveitá-la nas acelerações ou saídas de curvas.
Repito que um dos segredos para um bom rendimento dos flywheels, volantes de inércia ou rotores de centrifugação no vácuo, é o facto dos seus eixos e as massas rotativas girarem no vácuo para não terem perdas mecânicas.
O curioso é que, consultando vários sites de possíveis fornecedores e fabricantes, verifiquei que a principal aplicação eram enriquecedores de urânio para separação de isótopos e preparação de combustível para centrais nucleares ou armas nucleares. Como na altura tinha estado numa reunião de metropolitanos em Teerão e começavam as dsicussões do tratado nuclear, não estranhei que o meu computador tivesse tido o que me pareceu sinais de ataques ou de vigilancia remota. Mas pode ter sido só impressão minha. Pena, porque a tecnologia dos rotores de centrifugação no vácuo podiam servir de armazenamento de energia para evitar apagões. https://www.theguardian.com/business/2020/jul/06/giant-flywheel-project-in-scotland-could-prevent-uk-blackouts-energy
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