segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Os números de 2023 das exportações e importações

 Consultado o site do INE obtive o seguinte quadro para os valores de exportações e importações de bens em 2023

https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0008151&contexto=bd&selTab=tab2


Os valores não diferem muito dos de 2022 que podem ser consultados em:

Tem interesse ver os valores para as importações e exportações terrestres de e para Espanha e de e para UE para avaliar o volume desejável de transferência de carga rodoviária de exportação para a ferrovia, registados a partir de:


Verifica-se que em valor, as exportações para Espanha por modos terrestres (39,15%) são inferiores ao exportado para o resto da UE embora em peso o valor para Espanha seja superior (10,84 milhões de toneladas contra 5,55 milhões para o resto da Europa).

Todos os que trabalham, a qualquer nível,  das administrações aos precários, nas empresas exportadoras de bens legítimos, são especialmente  credores da gratidão dos cidadãos e cidadãs nacionais.

Vejamos a balança de serviços, comparando-a com a de bens e saudando também quem trabalha nas empresas exportadoras:



Temos assim uma contribuição significativa do turismo para o equilíbrio da balança comercial (bens+serviços), da balança corrente (comercial+rendimentos) e finalmente da balança de pagamentos essencial para as contas externas (corrente+capital+financeira).
No fundo, para além dos artifícios da balança financeira com antecipação da amortização de obrigações ou antecipação ou adiamento do registo de ativos e de passivos, e para além dos proveitos da balança de capitais com os fundos comunitários e o PRR, são fatores de equilíbrio o turismo e as remessas de emigrantes (na balança de rendimentos secundária). 
Fica como fator fortemente negativo a necessitar de correção as exportações de bens que deverão crescer e compensar as importações (por exemplo, ligações ferroviárias à Europa interoperáveis com transferência de carga rodoviária para a ferrovia por exemplo com transporte de semirreboques por comboio).








Como ameaças ou principais fatores de risco, temos a insuficiência das exportações, o excesso de importações, a incerteza dos fundos comunitários, os dividendos devidos a investimentos estrangeiros, os juros, a incerteza da continuidade das receitas do turismo e das remessas de emigrantes, a dependência de fatores externos na balança financeira.

Como fator positivo, que embora por si só não assegure a soberania económica do país (ver https://www.publico.pt/2024/02/26/opiniao/opiniao/queda-divida-externa-boa-noticia-nao-chega-2081581  )  temos segundo o BP a redução da dívida externa pública e privada para 53,54% do PIB, comparando-se com 2022 no seguinte quadro



Observações finais: aguarda-se a próxima atualização em 21mar2024 da informação do BP sobre os valores de 2023, considerando-se que a sua informação de 20fev2024 contem discrepâncias:
i) relativamente aos dados do INE no referente às exportações e importações de bens (o saldo da balança de bens e serviços segundo o INE terá sido de 661 milhões de euros e não de 3.300 milhões segundo o BP; considerar que nos quadros por modo de transporte do INE a coluna Não Aplicável chega a atingir 14% do total por ponto de destino ou origem; mercadoria não registada normalmente?)
ii) relativamente aos dados do IGCP no seu boletim mensal de 25fev2024, em que indica para a dívida pública o valor de 296 mil milhões de euros em dez2023 e de 288 mil milhões em jan2024, portanto superior ao valor do PIB     https://www.igcp.pt/fotos/editor2/2024/Boletim_Mensal/02_BM_fev24.pdf  

Seria desejável o esclarecimento destas questões uma vez que não o é a exigência de que cidadãos sem conhecimentos profundos de contabilidade oficial  compreendam estes pormenores de assuntos de interesse público e estejam sujeitos  a manipulações dos dados de forma otimista.    
 

contas trimestrais do INE em 29fev2024, com números menos otimistas:






domingo, 25 de fevereiro de 2024

Apresentação na sessão da ADFERSIT de 15fev2024 sobre mobilidade na AML

 

Apresentação na sessão da ADFERSIT de 15fev2024






































COMENTÁRIO ADICIONAL


Todas as intervenções na sessão da ADFERSIT de dia 15 de fevereiro de 2024 poderão ser vistas em:    https://www.youtube.com/watch?v=ECiNxYCxzc0 .


Na minha apresentação  identifiquei-me com a  análise que o prof. Mário Lopes fez na sua apresentação, criticando os critérios seguidos na elaboração e na execução do plano de 2009 de expansão do metro, o qual motivou imediatamente aquando da sua apresentação a oposição das direções técnicas de operação e de manutenção de infraestruturas. Igualmente o seu processo jurídico, apesar do acordo de início das autarquias, careceu da validação pela Assembleia da República, a qual detém, nos termos do artigo 165.1.z  da Constituição da República Portuguesa, a exclusiva competência legislativa sobre bases do ordenamento do território.

Os referidos critérios do plano de 2009  privilegiam  a segmentação ou circunscrição de zonas em detrimento da abertura da rede às periferias visando a construção de parques dissuasores do transporte automóvel junto das vias rápidas CRIL, CREL  e AEs ,  taxando o acesso em transporte automóvel a partir desses pontos desde que houvesse linha de metro de acesso ao centro e complementando as linhas de metro no centro com modos complementares (LRT, autocarros elétricos, frotas partilhadas, vias segregadas para cabinas autónomas a pedido). 
Não foi esse o caminho seguido com a escolha pela linha circular desvalorizando o facto de a sua fiabilidade ser inferior à das duas linhas que lhe equivalessem topograficamente, com a não correspondência do prolongamento da linha vermelha com a  linha de Cascais, ou com a escolha de uma linha violeta de LRT em U que exige um túnel de 3km quando para o prolongamento da linha de metro existente de Odivelas ao Hospital Beatriz Ângelo, com parque dissuasor para o transporte individual proveniente de Ericeira, Mafra, Malveira e Torres Vedras, bastaria um túnel de 3,5 km (libertando o restante da linha violeta para uma ligação linear entre Infantado e Odivelas Poente; registe-se ainda a crítica desse troço ocupar demasiadamente a estrada EN8 em vez de privilegiar o percurso em viaduto sem interferências com o transito automóvel integrando-se no traçado previsto para a grande circular externa em LRT do PROTAML  de 2002 ainda não revogado).
Procurei também na minha apresentação sublinhar a importância da atualização do PROTAML (plano regional de organização do território da área metropolitana de Lisboa) incluindo a compatibilização das infraestruturas de todos os modos de transporte, e que o processo dessa atualização seja aberto e participado ao longo de todas as fases do seu desenvolvimento sem cláusulas de confidencialidade. Tal atualização deveria ser compatibilizada com a elaboração do plano de mobilidade urbana sustentável.
requerido pela revisão do regulamento 1315 das redes transeuropeias TEN-T. Curiosamente, é anunciada na apresentação do eng. Faustino Gomes, dos TML (Transportes Metropolitanos (rodoviários) de Lisboa) que esta já iniciou o processo de elaboração do PMMUS (plano metropolitano de mobilidade urbana sustentável) com a consultora W2Go advogando um processo participativo em sintonia com os requisitos da regulamentação comunitária referida. Esta apresentação reflete o entusiasmo e o otimismo com que o colega Faustino Gomes trata o problema. Infelizmente não posso acompanhá-lo no otimismo, uma vez que a experiência que tive em várias consultas públicas e em vários contactos com entidades de transportes de câmaras municipais têm-se resumido a receber como resposta que os meus argumentos são irrelevantes e que o assunto já está resolvido de outra maneira. Não tenho assim qualquer esperança que seja debelada a moda do metrobus ou do LIOS (não parecem sensíveis os gestores dos transportes municipais à menor eficiência energética do transporte sobre pneus em comparação com a solução ferroviária, nem à ausência de espaço canal para os traçados do LIOS, nem à modesta velocidade comercial que uma elementar medida de segurança contra atropelamentos imporá). 
Uma das razões por que estamos numa situação de mau serviço do transporte público é a descoordenação entre os vários operadores e a subsistência da falta de atualização do PROTAML , que na prática se considera desligado do planeamento dos operadores de transporte. Evidentemente que é de saudar a iniciativa dos TML porque a alternativa mais provável seria a manutenção da não atualização do PROTAML e ficarei contente se estiver enganado ao ter alguma descrença no método proposto.
Voltando à minha apresentação, no panorama geral dos transportes na área metropolitana de Lisboa, sobressairá uma estrutura deficiente do urbanismo e das zonas de atividade primária, secundária e terciária, uma rede de transportes ferroviários insuficiente e, para compensar isso, um peso exagerado do transporte individual e, em menor parte,  do transporte rodoviário. Verifica-se ainda, mesmo nas áreas suburbanas, o desenvolvimento dos sistemas TVDE, lamentando-se que da parte pública não haja correspondência para o desenvolvimento de vias segregadas de transporte autónomo a pedido. 
No caso do metropolitano, é chocante a insuficiência nas ligações às periferias de Lisboa e à zona ocidental da cidade, o que se reflete na dificuldade de atingir o volume de tráfego anterior à pandemia. Para isso também contribui a política restritiva de  cativações ou diferimentos orçamentais responsável   i) pela paralisação de 30% da frota em 2016 por falta de aprovação da despesa de aquisição de novos rodados   ii) pelos atrasos na admissão de novos maquinistas e de novo material circulante, implicando maiores tempos de espera no serviço de passageiros iii) pela ausência de melhoria do sistema de ventilação das carruagens para redução do risco de contágio o que seria um fator atrativo para os passageiros.  
Tentei também relacionar o crescimento da quota modal do transporte individual com a redução da população de Lisboa, pondo a hipótese de que para reduzir a taxa de motorização de 50% para 40% será necessário aumentar a população de Lisboa de 544 mil para 620 mil habitantes, coisa difícil  numa altura em que agencias bancárias vendem prédios na Baixa para construção de hotéis ou fundos estrangeiros compram habitações para alojamento local. 
Para sublinhar a importância do "last mile" ou modos complementares de baixa capacidade e a pedido ("e-hailing", "on demand"), apresentei uma série de referências de fabricantes e a experiência do projeto FABULOS. O objetivo deveria ser a generalização do conceito de ciclovias em vias dedicadas. com 4m de largura, para cabinas autónomas a pedido e bicicletas, como modo complementar em zonas de baixa densidade.
Fiz uma pequena análise multicritério para seleção do modo de transporte comparando para cada fator (capacidade, eficiência energética, ocupação da superfície, segurança, investimento/passageiro-km) o metro, o metrobus, o automóvel privado e a bicicleta.
Vivendo-se neste momento as dúvidas sobre a solução para o aumento da capacidade aeroportuária da área de Lisboa e sobre a sua viabilidade financeira e calendário para a execução, têm sido apresentadas i) como soluções consolidadas a terceira travessia do Tejo por Chelas-Barreiro, a quadruplicação da linha do Norte em Alhandra/Vila Franca de Xira à superfície (quando o indicado seria em túnel por razões urbanísticas) , a localização da estação de alta velocidade na gare do Oriente com remodelação total da estação e afetação da estação de metro (quando não foi sequer estudada a hipótese da sua localização anexa ao AHD) e a remodelação das linhas suburbanas ferroviárias no PFN - plano nacional ferroviário (apesar de desligado da atualização do PROTAML e sem a pronúncia da Assembleia da República) e ii) como soluções em estudo a ligação de alta velocidade Carregado-Lisboa pela margem direita (solução da RAVE  de 2008), ligação pela margem esquerda servindo o novo aeroporto num percurso de mais 50km do que pela margem direita (solução da CTI do novo aeroporto) e a relocalização do terminal de contentores  da Bobadela (a ausência de um planeamento das plataformas logísticas intermodais na AML foi muito bem assinalada na apresentação da engra Susana Castelo) . 
Lamenta-se mais uma vez a imposição de soluções sem um debate técnico e público suscitando a convicção de que as decisões são tomadas ao nível dos ministérios e das secretarias de Estado em função de argumentos não diretamente associados à engenharia das infraestruturas ou da sua gestão e operação, por exemplo de natureza financeira, considerando-se mais relevantes argumentos doutra natureza e impostas as soluções aos operadores e gestores de infraestruturas que dependem das tutelas . A ligação Chelas-Barreiro justificava-se quando a previsão do novo aeroporto era em Rio Frio. Igualmente a decisão entre ponte ou túnel depende de uma campanha de sondagens geológicas que não foi feita. Deverá compatibilizar-se o planeamento dos novos traçados na AML com o regulamento revisto das redes transeuropeias TEN-T de alta velocidade. 
Dir-se-á que toda essa discussão atrasa o processo decisório mas parecerá que deontologicamente compete aos técnicos apresentar, sujeitas a análise multicritérios, as soluções que consideram corretas . Apresentei por isso alguns diapositivos com  hipóteses de novos traçados na área urbana de Lisboa e na área metropolitana que necessitariam de comparação segundo os critérios das análises de custos benefícios definidos na regulamentação comunitária, embora sem esperanças de que essa comparação venha a ocorrer. 
Em resumo, as observações finais do presidente da ADFERSIT, prof. Nunes da Silva (momentos 2:35 e 2:38 no youtube) sintetizam a gravidade do momento que se vive em claro défice de infraestruturas e com procedimentos de tomada de decisões que se traduzem em maus investimentos (por exemplo, na quarta travessia Trafaria-Algés é imperioso prever-se canal para o LRT) que ameaçam o crescimento económico.

























































































quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Ouvindo o prof.Abel Mateus

 

 

Confesso que não concordei com todas as apreciações do prof.Abel Mateus, primeiro presidente da autoridade da concorrência, nas entrevistas que deu sobre a linha de alta velocidade e sobre o novo aeroporto, mas, graças à Antena 2 e ao seu programa Palavras Cruzadas, é muito interessante ouvi-lo sobre a concorrência.

De facto, é uma pena não se conseguir melhorar a lei da contratação pública (ao menos elimine-se a proposta de preço mais baixo), nem que os intervenientes na justiça avaliem corretamente a relevância dos fatores técnicos, nem que nas empresas se consiga ir abandonando o método top-down em benefício de maior grau participativo (lá está, se se quer produtividade tem de se ter formação, interesse na eficiência, cogestão, quaisquer que sejam as crenças individuais … )

 

Alguns episódios do programa:

 

Concorrência e competitividade, ver carteis da banca e dos supermercados no momento 5:50, e no fim, a nossa justiça não consegue executar ou perdoa as multas aos carteis:

https://www.rtp.pt/play/p8296/e749362/palavras-cruzadas 

 

Oligopólios ou mercados com 2 ou 3 empresas, propícios a conluios, proteção da Brisa contra o parecer da autoridade da concorrencia:

https://www.rtp.pt/play/p8296/e749062/palavras-cruzadas

 

Carteis, cambões ou conluios nos concursos públicos para o SNS:

https://www.rtp.pt/play/p8296/e748628/palavras-cruzadas

 

Um caso prático da Captrain na ligação do porto de Valencia

 Devemos prestar atenção aos problemas encontrados pelos operadores ferroviários de mercadorias na península ibérica. Como consequencia  dos conflitos no médio oriente o tráfego marítimo no mar vermelho tem constrangimentos graves e muitos cargueiros dão a volta pelo cabo da boa esperança. O porto de Valencia e a Captrain sofrem também as consequencias conforme relata o artigo do El Mercantil:

https://elmercantil.com/2024/02/07/la-conexion-ferroviaria-de-cosco-entre-valencia-y-portugal-alcanza-el-centenar-de-circulaciones/

Situação desde fevereiro de 2022 - acumuladas em fevereiro de 2024  100 viagens semanais da Captrain entre o porto de Valencia e os portos de Lisboa e de Leixões.  Um comboio com locomotiva diesel e cerca de 500m parte de Valencia às 5as feiras e regressa de Leixões e Lisboa às 2as feiras

A crise do mar vermelho impediu o aumento das frequencias. Notar o esquema das ligações da e para a China através da ligação ao porto de Valencia (terminal da Cosco) , da ligação ferroviária por bitola ibérica em comboios da Captrain com 500m de comprimento e locomotiva diesel equipadas com Convel e Asfa (por Xativa, Albacete, Puertollano, Merida, Badajoz, Elvas, Torre das Vargens, Abrantes, Entroncamento, Leixões, Lisboa) e da ligação marítima entre Leixões/Lisboa e Antuérpia/Bruges. Como movimentos dominantes,  Valencia exporta para Lisboa e importa de Leixões. Curiosamente, a.intervenção do percurso ferroviário permite uma economia de tempo de cerca de 1 mês entre a origem chinesa e o destino Antuérpia.

Dadas as perturbações do mar vermelho, os importadores preferem agora a cabotagem entre portos mediterrânicos, possívelmente Sines e Setúbal, Lisboa e Leixões

Certamente que a Captrain concordará comigo, embora habitualmente não se lhe conheçam grandes críticas aos governos espanhol e português, que se se pretende a ligação internacional entre a China e o norte da Europa , para além da ligação terrestre conhecida como Belt and Road Initiative [1] , esta rota marítima pelo mar  vermelho, uma vez estabelecida a paz, e o seu complemento de ligação ao norte da Europa, deveria poder fazer-se pelo corredor mediterrânico de bitola europeia e ERTMS que em Valencia estará disponível, se as promessas do governo espanhol não falharem, em 2025          https://elcorredormediterraneo.com/tramo/tramo-2-figueres-girona/.
Igualmente seria interessante para a Captrain  a adoção do ERTMS nos percursos de mercadorias em Portugal (pessoalmente continuo com as maiores reservas sobre o programa do STM que deveria ser publicamente esclarecido; recordo que a revisão do regulamento 1315 prevê a desativação nos corredores internacionais de  sistemas de sinalização e controle de velocidade diferentes doe ERTMS  até 2040) . 
Também seria do interesse da Captrain a progressiva extensão da bitola europeia dos Pirineus aos portos portugueses nos dois ramos do corredor atlântico para serviço também de mercadorias (pendente máxima 1,2%). Aqui também o regulamento 1315 revisto não é claro em termos de calendário como é para as ligações para passageiros (core 2030, extended core 2040 e comprehensive 2050), limitando-se a recomendar a progressiva integração das mercadorias nos corredores internacionais da rede TEN-T, pelo que seria desejável uma tomada de posição clara dos operadores ferroviários, atendendo a que Portugal exporta por camião para Espanha cerca de 11 milhões de toneladas de mercadorias e para além Pirineus 6 milhões, enquanto Espanha exporta para além Pirineus cerca de 45 milhões de toneladas, também por camião, o que recomenda claro investimento nos canais ferroviários preferentemente na versão transporte de semirreboques, naturalmente com estreita coordenação entre os governos português e espanhol e colaboração com os coordenadores do corredor atlântico da DG MOVE , do governo espanhol e da junta de Castilla-Leon, alterando o procedimento anterior. Ver figura seguinte.

O trabalho de assegurar o transporte de mercadorias em bitola europeia e ERTMS para estimular a transferência das exportações da rodovia para a ferrovia é ciclópico, numa altura em que falta instalar esses dois requisitos da interoperabilidade no corredor atlântico para mercadorias  ( pendentes limitadas a 1,2%) em cerca de 900km em Portugal e 1400km em Espanha





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