quarta-feira, 22 de julho de 2020

Pequena história dos torniquetes no metro e outras pequenas histórias


Pego no tema dos torniquetes, praga de que, pelo menos por enquanto o metro do Porto se tem visto livre, contando com a denodada defesa anti-torniquete do seu mayor Rui Moreira.
Nos longinquos anos 70 o aumento de tráfego obrigou o pequeno metro a pôr nas estações mais carregadas várias cabinas de bilheteira com os consequentes aumentos de encargos. 
Embora muito atrasados e incipientes, formámos um pequeno grupo interdisciplinar e apresentámos as conclusões à distinta administração. Objetivo: 80% de passes (que infelizmente batizaram como sociais)  e 20% para bilhetes vendidos em máquinas automáticas e a validar pelos passageiros em obliteradores que apunham um carimbo. Passageiros com passe não precisavam de se chatear. 
Não propusemos e não havia torniquetes e pus no relatório que a tecnologia que estava por trás era muito gira, com banda magnética, muito avançada para a época, mas que eramos um pais civilizado e como tal haveria, como houve, canais abertos equipas de fiscalização aleatória e aplicação de multas.
E assim se fez, a partir de 1980 as entradas eram francas e as equipas de fiscalização lá iam compondo as fraudes, entre 3 e 10% . Comprámos as máquinas automáticas e alterámos as antigas manuais para bilhetes de 42 mm de largura (anteriormente eram de 30 mm) para uniformizarmos os equipamentos de venda e controle de bilhetes e termos bilhetes válidos em todos os modos, mas a Carris foi-se furtando, 
Entretanto as mentalidades superiores que nos governam e do alto do seu império velam e decidem por nós, acharam que o que era bom era dar "mercado" ao grupinho de promotores (entre eles a SIBS) que generosamente e a pensar no bem público formaram já nos anos 90 a OTLIS para encomendar rolinhos de papel com banda magnética, cartões com chip  e "gerir" os titulos de transporte na área metropolitana de Lisboa e, evidentemente , criarem uns lugarzitos mais de abrigo para os membros da sociedade (sociedade deles, claro). E assim surgiu a imposição dos torniquetes, cujo concurso foi ganho pela Indra, que tambem se dedica a salas de controle seja do que for, de processos industriais a controle aéreo. 
Evidentemente quem é que ia ligar aos poucos que queriam os canais abertos? E o grande argumento é que com os dados recolhidos se tinham informações seguras sobre os pares origem-destino. Por mais que eu dissesse que se tinham muito interesse nisso fizessem inquéritos ou entao sensores de volume de passageiros nos átrios (ainda não era moda dos algoritmos, agora já há para este fim). Curiosamente os torniquetes (o fecho da rede) entrou em serviço juntamente com o euro em Portugal. E claro que foi um exito para a Otlis, embora a simpática senhora da administração tivesse ficado muito surpreendida por de vez em quando os torniquetes avariarem. 
Confesso que não me recordo dos custos, mas como tinhamos equipas de manutenção das máquinas anteriores, só houve que fazer um contrato de manutenção para a parte mais informática. Em principio, por haver sempre necessidade de equipas de manutenção e de fiscalização, o argumento principal contra os torniquetes é que é uma coisa que está ali a incomodar e que não evita a fraude e de vez em quando avaria. 
De facto em Paris há uns especialistas de salto com muito estilo, mas em Lisboa a prática é mais de olhar para o lado e encosto  por trás, em quem já apôs o passe sobre o leitor. É mais funcional e não se correm riscos.

Mudando de assunto, para temas atuais, a lotação do TC em época de pandemia, o que há a fazer é mais material circulante na linha (aumento da frequencia e redução do intervalo entre comboios), mas as cativações leoninas não ajudam. Aproveito para juntar uma ligação para umas considerações minhas (de ignorante, mas deve tentar-se alguma coisa) sobre a reaçao à pandemia

Quanto às familias de comboios por estações de paragem, tema que os antigos da CP bem dominam, lembro-me de sugerir, no tempo em que a estação Arroios ainda funcionava, de fazer comboios alternados de 6 carruagens sem paragem em Arroios e comboios de 3 carruagens com paragem em Arroios. Nem isso quiseram. Há muitos anos houve comboios diretos de Sete Rios para a Rotunda, alternando com comboios com paragem em todas as estações. E poupa-se energia, de facto, por haver menos paragens. Mas a malta não gosta, que fazer?
Quanto aos grafitti, havia uma colega mais o seu tecnico principal que era quase só o que fazia, e a coisa funcionava, mas foi antes das cativações leoninas (ou gasparianas, conforme se preferir).

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Obras no Terreiro do Paço - mensagem enviada aos deputados municipais em 18 de julho de 2020

                                                                                                                                                                                                    ver também 
                   https://fcsseratostenes.blogspot.com/2020/07/as-obras-da-frente-ribeirinha-no.html


Caro(a)s deputado(a)s municipais

 

Por considerar que os dois assuntos de que trata esta mensagem são de interesse público, submeto-os à vossa consideração, na qualidade de antigo técnico no metropolitano de Lisboa, sublinhando que não é uma visão alarmista, mas apenas de reivindicação de disponibilização pública de informação relativa às obras.

O primeiro tema diz respeito à construção prevista de dois viadutos inseridos nos existentes na zona da estação de Campo Grande.

O segundo tema refere-se às obras atuais de remodelação da praça da estação fluvial do sul e sueste no Terreiro do Paço.

Tema 1 – Novos viadutos em Campo Grande - As obras na estação Campo Grande estão integradas no 3ºlote da construção da linha circular e no momento em que escrevo aguarda-se a entrega de propostas, tendo já sido adjudicado o 1º lote (Rato-Santos) e recebidas as propostas para o 2ºlote (Santos-Cais do Sodré). Estes factos contrariam o artigo 282 da lei 2/2020 da lei do orçamento do Estado que determinava a “suspensão da construção da linha circular”.

Na qualidade de antigo técnico do metropolitano divulguei desde 2010 as razões técnicas do ponto de vista da manutenção e da operação de linhas de metro que contraindicam esta linha, não por ser circular, mas por ser esta em particular.

Mais recentemente divulguei as inconformidades que constam do estudo de impacto ambiental cuja aprovação permitiu o lançamento dos concursos (contraria frontalmente o PROTAML de 2002, revisto mas ainda não substituído, que previa a extensão a Alcântara; informação falsa de que são necessários dois transbordos na rede de metro para ir de Cais do Sodré à zona de Saldanha quando basta um; recusa sistemática de divulgação do estudo completo de tráfego sobre o qual se baseia; desvalorização dos 18 milhões de passageiros nas estações do troço Campo Grande-Odivelas quando comparados com os 16 milhões na estação Cais do Sodré; desvalorização do crescimento real do tráfego na rede depois do estudo, superior ao previsto por motivo da extensão Rato-Cais do Sodré; omissão de que a fiabilidade duma linha circular é inferior à das duas linhas separadas equivalentes; enviesamento da conclusão ao omitir a comparação de Rato-Cais do Sodré com a extensão de igual comprimento da linha amarela em viaduto a Alcântara para correspondência com a linha de Cascais).

Toda a documentação relevante com essa argumentação técnica foi atempadamente enviada  à Secretaria de Estado da Mobilidade, infelizmente sem sucesso e sequer sem oportunidade de contraditório presencial.

É também digno de destaque o facto dos órgãos decisores ao mais alto nível do metropolitano e os técnicos do metropolitano que têm desenvolvido os projetos, e de cuja competência técnica não se duvida, não terem na sua vida profissional desempenhado funções de manutenção ou operação no metropolitano.

Dado que apesar do exposto o processo de adjudicação da linha circular prossegue e não está nas minhas competências desencadear processos jurídicos, apenas julgo competir-me denunciar um facto novo, embora desde cedo previsível mas só agora confirmado pelo anuncio do concurso do 3ºlote.

Oportunamente foi denunciado que a ligação das vias do lado sul da estação Campo Grande (troço Alvalade-Campo Grande) ao túnel da Cidade Universitária, para o fecho da linha circular, obrigaria a curvas e contracurvas nos aparelhos de mudança de via que impõem redução de velocidade e incómodo para os passageiros.


Só que a natureza de tabuleiros pré esforçados dos viadutos, a existência de aparelhos de dilatação do próprio viaduto e os requisitos de aparelhos de dilatação da via para além dos aparelhos de mudança de via, obrigaram a deslocar os circuitos de via do lado sul da estação para nascente. Este facto é reconhecido no concurso como “ampliação da estação para nascente”, o que, tratando-se de uma deformação e distorção do existente, configura um eufemismo dispensável.

É assim previsível um longo período de interrupção da exploração do troço Alvalade-Campo Grande, que contabilisticamente vem encarecer a obra, para além de implicar a supressão de aparelhos de via de acesso ao PMOII, facto prejudicial numa linha circular, reduzindo os graus de liberdade em caso de necessidade de retirada de material circulante.

Esta intervenção culmina assim a verdadeira agressão paisagística que se quer executar no conjunto dos viadutos do Campo Grande , com grave impacto visual.

Ora, o conceito de linha circular numa rede de metro não obriga ao fecho de um anel, como aliás foi ilustrado pela transformação em 2009 da linha circular do metro de Londres em linha em laço ou espiral.

Se o Governo e a presidência da CML insistem na ligação Rato-Cais do Sodré, o exposto acima fundamenta que se evite a intervenção no Campo Grande, resultando uma linha extensa, Odivelas-Campo Grande-Rato-Cais do Sodré-Alvalade-Telheiras, mas que não tem os inconvenientes duma linha circular fechada (sensibilidade a perturbações de exploração).

Esta a razão por que apelo ao vosso apoio para este pedido, que ao menos não se faça a intervenção no Campo Grande.

 

Tema 2 – Remodelação da praça da estação fluvial Sul e Sueste – Em novembro de 2019 a CML anunciou esta obra, divulgando um vídeo com o aspeto que pretendia para a zona. Verificando que o pretendido obrigava à retirada de materiais na vertical do túnel do metropolitano, e sabendo-se que a descompressão dos terrenos pode provocar deformações num túnel, tomei a liberdade de solicitar a divulgação pública de informações de carater técnico relativas á consideração no projeto desta condicionante e às medidas de correção ou de intervenção em caso de incidente (por exemplo, estacas adicionais,  jet-grounting sobre o exterior do túnel).

Relato as respostas recebidas das seguintes entidades a quem enviei a minha comunicação:

CML – informou-me que tinha remetido a comunicação para a Associação de Turismo de Lisboa, entidade encarregada da obra. Não recebi resposta desta.

Metropolitano de Lisboa – informou-me que o projeto e a obra estavam a ser acompanhados pelo LNEC para garantia da segurança

LNEC – Não me respondeu à questão se a zona envolvente, incluindo a ala e o torreão nascentes do Terreiro do Paço, estavam a ser monitorizadas.

Empreiteiros ABBorges e Teixeira Duarte  e fiscalização Pórtico – Não me responderam

Perante este balanço, confirma-se que não é prática corrente nem o respeito das instituições públicas ou privadas pela preocupação dos cidadãos nem o cumprimento do artigo 48º.2 da Constituição sobre a informação da gestão dos assuntos públicos.

Fotografias recentes comprovam que já foram retirados materiais sobre a vertical do túnel.


Regista-se a eficácia dos trabalhos de inserção das estacas que reforçam a nova frente ribeirinha da praça da estação fluvial, mas subsiste a dúvida sobre o comportamento do resto do túnel, nomeadamente na vertical do cais das colunas depois da retirada dos materiais rochosos, aterros e sedimentos.

Por tudo isto, considerando que se trata de um assunto público em que é chocante a ausência de informação disponível sobre as condições de segurança deste projeto, venho propor a vossa intervenção no sentido de reivindicação da disponibilização pública dessa informação em termos concretos e não apenas de declarações de conformidade.  

 

Com os melhores cumprimentos e votos de saúde

 


Informação adicional sobre o projeto no Campo Grande:             

https://fcsseratostenes.blogspot.com/2017/10/erros-nossos-ma-fortuna-do-campo-grande.html

Informação adicional sobre as obras no Terreiro do Paço :            

 http://fcsseratostenes.blogspot.com/2020/07/as-obras-da-frente-ribeirinha-no.html


PS em 24 de julho de 2020 - registo com satisfação o envio pelo grupo do PEV da ssembleia municipal do seguinte requerimento:

Requerimento nº 49/PEV/2020 Exmº Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa Dr. José Maximiano Leitão Assunto: Obras em curso na Frente Ribeirinha do Tejo Na p. V da Informação Escrita do sr. Presidente, para o período entre 1/11/2019 e 31/1/2020, apresentada na recente sessão da AML de 18/2, é feita referência ao novo Projecto ‘Rede Cais do Tejo’. Com efeito, no dia 27/11/2019, na sala de embarque do Terminal da Transtejo/Soflusa da Estação Fluvial Sul e Sueste, a CML e a Associação Turismo de Lisboa (ATL) anunciaram um Projecto de Reabilitação para a Frente Ribeirinha Central. Nos termos do protocolo celebrado com a autarquia, a ATL teria de apresentar, até ao final do primeiro trimestre de 2020, uma proposta para concretização do projecto, que incluiria um plano de negócios e uma proposta de financiamento e calendarização. O investimento previsto deverá ascender aos 27 milhões €, dos quais 16 milhões € assegurados pela CML, através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, e os restantes 11 milhões € a serem assegurados pela ATL. Para a concretização do programa, a cargo da ATL, afirmou-se pretender dotar o local de melhores condições para as actividades marítimo-turísticas, para o transporte público fluvial entre as duas margens do rio e a criação complementar de espaços de lazer e equipamentos. Para alcançar este desiderato, foi prevista a instalação e reabilitação de treze cais de acostagem, que seja retirado o aterro entre o Cais das Colunas e a Praça da Estação, realizado há mais de duas décadas, aquando da construção do túnel e da estação do Metropolitano, bem como o reforço dos dois pontões da Transtejo/Soflusa e a inclusão de três novos pontões com passadiços. Para as obras de remodelação da Frente Ribeirinha do Tejo, incluindo da praça envolvente da Estação Fluvial Sul e Sueste, prevê-se ainda a desobstrução de materiais na vertical do túnel da Linha Azul do Metropolitano. Mesmo que, supostamente, o projecto e a obra estejam a ser acompanhados pelo LNEC, para garantia da segurança, de acordo com parecer técnico, com esta descompressão os terrenos poderão originar deformações no túnel da Linha do Metropolitano, requerendo esta condicionante eventuais medidas de correcção ou de protecção adicionais. 2/2 Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação: 1 - Quais as medidas previstas para compensar a eventual descompressão originada pela retirada de materiais na vertical do túnel, entre o emboque e a vertical do Cais das Colunas? 2 - Com a inserção de estacas, que venham reforçar a nova Frente Ribeirinha e a praça da estação fluvial, qual o comportamento expectável do resto do túnel, nomeadamente na vertical do Cais das Colunas, depois da retirada dos materiais rochosos, aterros e outros sedimentos? 3 - No actual contexto, foram contempladas no projecto condições de segurança, para utentes e trabalhadores? Se sim, Quais? Caso contrário, será necessário incluir novas medidas de correcção ou de protecção adicionais? 4 - Durante o período de obras, estão a ser devidamente salvaguardas a sinalização dos acessos, a mobilidade e a segurança de peões e pessoas com mobilidade reduzida à Estação Sul e Sueste? Se sim, como? 5 - Confirma-se a calendarização de o Novo Cais de Lisboa ou ‘Rede Cais do Tejo’ vir a estar concluído, como previsto, no segundo semestre de 2020 ou está a ser ponderada nova data para conclusão e entrega dos trabalhos? Mais se requer: - O protocolo celebrado entre a autarquia e a ATL que se previa fosse apresentado até ao final do primeiro trimestre deste ano. - Fases da execução das obras e respectiva calendarização. Assembleia Municipal de Lisboa, 24 de Julho de 2020 O Grupo Municipal do Partido Ecologista “Os Verdes” Cláudia Madeira J. L. Sobreda Antunes


PS  em 24 de agosto - junto algumas fotografias tiradas durante a maré baixa de 17 de agosto.com uma altura de 80 cm relativamente ao zero hidrográfico (a maré mais baixa dessa semana, coincidente com a lua nova, foi de 40 cm). 


Parece concluida a colocação de estacas de reforço da plataforma da estação sul e sueste,lado poente.
Notar as estacas à esquerda e à direita da vertical do tunel, que passa sob a sala dos ventiladores principais da estação, cujas paredes são visiveis. Não parece ter sido retirado o aterro sobre o troço do tunel entre a estação de metro e o cais das colunas




ainda não retirado este acrescento da plataforma da estação sul e sueste. A sua retirada deverá ser monitorizada por poder descomprimir o tunel









vista ampliada das paredes da sala dos ventiladores, na vertical do tunel


Mantem-se o parecer anterior que os promotores da obra e a CML devem informar o público, por se tratar de um assunto do seu interesse, de quais os dispositivos de monitorização, de eventuais desvios por descompressão do tunel do metro, em que edificios estão instalados, como é feita é monitorização e que medidas concretas corretivas estão previstas para o caso de se verificarem esses desvios. Não se pretende estimular um clima de pânico, mas apenas de prestação de informações técnicas.


PS em 10 de setembro de 2020 - junto fotografias da maré baixa de 4 de setembro. É visível a retirada de material significativo entre o cais das colunas e a nova frente poente da praça da estação fluvial, junto do torreão nascente. Já anteriormente tinha sido retirado material sobre a vertical do tunel, junto da sala de ventiladores cuja parede é visivel. Mais uma vez afirmo que deveria ser dado conhecimento público, porque se trata de um assunto público, do plano e dos resultados da monitorização da obra, do tunel e dos edificios do ministério das finanças, bem como dos procedimentos previstos para a compensação de eventual descompressão do tunel entre a estação e o cais das colunas.




comparando com fotos do dia 17 de agosto, verifica-se a retirada de materiais significativos, com risco de descompressão do túnel, a 8m de profundidade


é desejável a divulgação do plano de monitorização e dos resultados após a retirada dos materiais do lado esquerdo da foto; o emboque do tunel, na vertical das paredes das condutas e salas dos ventiladores estará protegido pelas estacas de contenção visiveis nesta foto do lado esquerdo (as do lado direito na foto seguinte), mas não se conhecem as medidas de compensação do tunel entre a sala dos ventiladores e o cais das colunas em caso de descompressão, o que deveria ser divulgado por se tratar de um assunto publico , até porque foi retirado material na vertical do tunel, junto da sala de ventiladores






PS em 20 de outubro de 2020  

1 - fotos na maré baixa de 22 de setembro de 2020:








2 - fotos na maré baixa de 19 de outubro de 2020:




o assoreamento prolonga-se até cerca de 10m das colunas no sentido do rio; em construção uma barreira com material rochoso (molhe de proteção contra mais assoreamento do lado do Terreiro do Paço?)



pórtico e viga limite poente da praça da estação fluvial sul e sueste, na vertical do tunel do metro; notar as entradas dos ventiladores principais da estação aparentemente cobertas

grua depositando material

grua recolhendo material

assoreamento junto do cais das namoradeiras, lado nascente



é desejável que a opinião publica seja informada se o abatimento do torreão poente foi suspenso ou em que ritmo se encontra

desde a construção do acesso poente da estação do metro (2007) que se encontra esta estrutura provisória segurando uma das pedras do ultimo arco da ala nascente


plinto desocupado de medição de deslocamentos

plinto desocupado de medição de deslocamentos no torreão nascente

alvo de instrumentação no torreão nascente e plinto desocupado




alvos de instrumentação no acesso poente da estação de metro

alvos de instrumentação no piso superior da estação de metro