Foi uma notícia caída discretamente nos sítios da internet em meados de setembro de 2025, 17 anos depois da publicação do Estudo de Impacto Ambiental da Terceira Travessia do Tejo (TTT)
https://siaia.apambiente.pt/AIADOC/AIA1939/eia1939_rnt20141212111353.pdf
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a amarelo o traçado da IP para a Alta Velocidade; ampliar para ver o local do nó de ligação rodoviário e o fim do túnel de ligação à ponte |
Como já tenho expresso, discordo radicalmente da solução da IP, amparada pela RCM 77 do Conselho de Ministros de abril de 2025. Esta RCM, em termos jurídicos, não parece compatível com os instrumentos jurídicos de ordenamento do território, que implicam o respeito pelos PROTAML, pelas entidades que devem participar nas decisões e pelo art.165.1.z da CRP que atribui à AR a competência exclusiva sobre o ordenamento do território. Em termos técnicos basta pensar que o traçado da ponte Chelas-Barreiro coincidia com o projeto do novo aeroporto para Rio Frio (embora a UE não cofinancie aeroportos, o regulamento 2024/1679 impõe que o aeroportos com mais de 12 milhões de passageiros estejam ligados à rede de Alta Velocidade). Estando a nova localização no CTA, este traçado aumentará o percurso.
Nestas condições, lamenta-se a insistência no erro dos traçados.e na associação das novas linhas de AV com a rede convencional, em dissonância com a rede de AV de Espanha.
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