sexta-feira, 28 de março de 2014

Não em meu nome, a privatização dos serviços públicos de tratamento dos lixos

Não em meu nome.
É verdade que a privatização dos lixos fez parte do memorando assinado com a troika pelo PS, PSD e CDS.
Mas ninguem é infalivel nem obrigado a conhecer todos os pormenores de um negócio.
E aqui quem assinou enganou-se, ou ignorou dados relevantes.
Isto se não quisermos por a hipótese de má fé ou dolo para prejuizo público para beneficio de poucos, o que configuraria motivo suficiente para anular a cláusula do memorando.
A EGFdetem 51% do capital de 11 empresas intermunicipais.
O diligente governo espera vendê-la por 200 milhões de euros.
O Estado investiu 1000 milhões de euros, que são os ativos da empresa (em 2012 investiu 45 milhões).
Os 200 milhões de euros servirão para abater na divida pública de 210.000 milhões.
Os lucros da EGF nos ultimos 3 anos foram de 62 milhões de euros.
É este rendimento, que poderia ser utilizado na redução do defice, que se vai perder, transferido para um grande grupo do ramo e seus associados banqueiros.
Como diz Medina Carreira, esta privatização é mais um disparate de um governo que perdeu a cabeça.
Candidatos à privatização: Mota Engil/SUMA, Sound Global de Hong Kong/Teixeira Duarte, Odebrecht, DST de Braga.
Mais uma vez, grandes escritórios de advogados e grupos financeiros "assessoram" o ministério no processo de privatização: Citigroup, Banco BIG, Morais Leitão.
É o regime oligárquico (governo de grupos) e plutocrático (governo do dinheiro) em que vivemos e em que não deviamos viver por contrariar o principio da igualdade de direitos.
Tambem o principio da sustentabilidade ambiental é ameaçado pela prevalencia do lucro (quanto mais lixo se produzir mais a empresa lucrará).
                                                                    fonte:   www.stal.pt

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