Começaram as obras no Campo Grande:
Mas calma, não são ainda as obras dos famosos novos viadutos para a linha circular do metro, que aliás precisarão de alguns pilares na zona de uma das fotografias.
São apenas as obras para a transferencia do terminal de autocarros, cujo terreno terá um novo edificio simétrico do que lá está, a sul da estação do Campo Grande.
Caso para dizer, despachem essas obras depressa e reponham a superficie para as obras dos viadutos poderem esburacar tudo outra vez.
A CML tem desde 2007, caso nenhum zeloso administrador ou assessor tenha omitido a informação para a CML, o parecer técnico do metro que toda esta zona devia ser objeto de estudo integrado de interface com linhas ferroviárias (metro ou LRT) e "park and ride", enquanto o terminal rodoviário deveria ser deslocalizado para a periferia (Odivelas ou Sacavem).
Mas a atenuação das mensagens dirigidas ao Olimpo é muito grande. Como se comprova com a alteração dos percursos rodoviários. Eliminados, em obra integrada na remodelação da 2ªcircular parcialmente suspensa, o parque de estacionamento e a curva e contracurva com limitação de 40 km/h de ligação do Campo Grande à Av.Padre Cruz. As obras consistiram em eliminar a ligação da 2ªcircular (sentido Aeroporto-Benfica a seguir ao viaduto sobre a Av.Padre Cruz) ao Campo Grande, na construção dum viaduto para ligação Campo Grande-2ªcircular (mesmo sentido e localização) e construção duma ligação 2ªcircular-Av.Padre Cruz a seguir ao viaduto da 2ª circular, e sob o novo viaduto Campo Grande-2ªcircular). Na consulta pública em janeiro de 2016 perguntei ao colega responsável por uma "sessão de esclarecimento" da CML qual a inclinação desta ligação considerando que tinha de passar por baixo do viaduto do metro para Telheiras e por cima do túnel do metro para a Cidade Universitária. Foi-me respondido que ainda não tinham feito o projeto e não me podiam responder. Estranha, muito estranha resposta, primeiro decide-se um traçado e depois calculam-se os seus parâmetros. Então eu esclareci o colega que no referido parecer a CML já deveria estar informada (mais uma vez ressalvo que o parecer pode ter sido ocultado por zeloso administrador ou assessor) de que a inclinação seria de 10%. Como se pode avaliar passando por lá, notando a limitação de 40 km/h e uma bossa acentuada na vertical do túnel para a Cidade Universitária.
Não é só a atenuação que é muito grande no canal de comunicação para a CML, é também a grande dificuldade em retirar ensinamentos da experiencia, boa ou má. Deve ser doloroso ser-se técnico na CML, ver a pouca qualidade técnica de uma solução e ser-se obrigado a defendê-la por motivos políticos. Como explicaram os psicólogos Murray e Erich Fromm, que desenvolveram experimentalmente a teoria das necessidades psicogénicas e a classificação dos caracteres, por imperativo intrínseco, ao nível das necessidades básicas como a alimentação, de afirmação própria e sua imposição a um grupo, não é possível ao sujeito ou ao grupo de sujeitos aceitarem os dados exteriores quando contrariam as suas convicções ou interesses e a realização das referidas necessidades. Logo, sendo impossível essa aceitação, é inútil argumentar.
Se quiserem comprovar, basta perder uns momentos no transbordo no cais central da estação Campo Grande e ver quantos automóveis descem da 2ª circular para a Av.Padre Cruz.
Ou ver mais informação em
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2017/10/erros-nossos-ma-fortuna-do-campo-grande.html
Caro Fernando:
ResponderEliminar" Deve ser doloroso ser-se técnico na CML, ver a pouca qualidade técnica de uma solução e ser-se obrigado a defendê-la por motivos políticos. "
Há que esclarecê-los sobre a incidência da "Teoria dos Erros" nas soluções acertadas, que sendo do âmbito matemático-físico, não têm que ver com "contrariedades políticas". Se deixaram construir os Estádios, os edifícios e restantes infraestruturas, podendo ser desviados relativamente às áreas de servidão do Metropolitano de Lisboa, há que cuidar em ser mais assertivo na implantação da modernização, deixando de lado a pressa de retirar carros de Lisboa à custa da EMEL, porque os turistas estarão a descobrir em Lisboa uma Copenhaga de clima ameno.
Já vi uma contestação da Penha de França, por causa de piscinas, só me falta ver contestação na freguesia do Lumiar que, se for tardia, já fizeram a obra, com 10% de declive, no traçado das linhas, que como informas é um erro, não de palmatória, mas de menino teimoso.
Será que se erra de propósito, para que quem venha "feche a porta"?
Dez por cento podem não ser apenas geográfico, mas colocados extra, nos honorários dos ambientes circulares, "me, mi, migo"de elevado ego.
Tudo a circular, só dá movimento, dos que precisam, para beneficiarem as taxas a aplicar.
Teremos que ver passar a banda, que vai "borracha", à medida do Carnaval.
Talvez aos Presidentes da Junta de Freguesia do Lumiar e de Alcântara venham a chegar a ler o teu comentário, já que também são partes interessadas.
Saudações amistosas
Armando
Vale a pena escrever. A explicação do comportamento sobranceiro como a de um menino teimoso é certeira. Murray e Erich Fromm concordariam, a necessidade do menino poderoso se afirmar, certamente por insegurança no meio do seu grupo. Lembro-me em miúdo de ver um desenho animado da Disney com um menino assim. Há muitos anos participei numa das primeiras consultas públicas, a do túnel do Msrquês. Recebi uma amável resposta, dizendo que efetivamente o declive era de 9% (julgo que não chegava aos 10%, mas não tenho a certeza) e que por isso o túnel estava interditado a autocarros, os seguros não pagariam se houvesse bronca, são normas internacionais de segurança, que um governo desinibido como o nosso não pode alterar por lei. Mas me informou a simpática correspondente da APA que não, não tinham sido estudadas alternativas. Não admira que a saída para a av.ANtonio Augusto de Aguiar esteja normalmente às moscas. Choca a minha consciencia de quem andou no IST fazer-se um investimento deste montante e não se esdtudarem alternativas. e ainda têm a lata de se zangarem muito quando se lhes chama a atenção para o erro. Não sei se é verdade tudo o que está na reportagem sobre a piscina da Penha de França. Mas seé, pelo menos em parte, é de uma gravidade extrema. Como muito bem fez o bastonário, é caso de ministério Público. Mas será que o MP tem meios para analisar como deve ser o caso, ou tem de se fazer queixa a Bruxelas ou ao tribunal europeu dos direitos do homem, como o Sá Fernandes teve de fazer com o homem da Bragaparques, essa associação prestimosa e prestadora de serviçpos de estacioinamento? E as rachas na empena do prédio da rua General Garcia Rosado porque um famoso empreiteiro escavou caves de estacionamento para a PJ mesmo por baixo do muro limite? O prédio está no fim de uma banda limitada a nascente e a nivel inferior por um edificio moderno (um hotel que já foi IAPMEI) e a poente por um pano vertical que vai até às caves da PJ, não tendo sido realizadas pregagens de contenção. Agora o prédio foi evacuado. E as obras na barragem do Alto TAmega? abateu há um ano uma parte da barragem. Dono da obra (Iberdrola) e empreiteiro (adivinhem)estão em tribunal e a Iberdrola diz que vai acabar a obra dentro do plano (as outras duas barragens que está a construir é provável, a do Alto Tamega custa-me a crer), embora ainda não tenha lançado o concurso para novo empreiteiro.
EliminarPortugal, uma terra em que especialistas de engenharia civil têm feito obras das mais complicadas com que a Natureza nos desafia. Nunca tinha acontecido, desmoronar-se uma parte de um muro de uma barragem. "Por dificuldades geotécnicas imprevistas". Dificuldades geotécnicas imprevistas?! Não apouquem a inteligencia dos contribuintes.
Abraço