Na passagem de nível de S.Pedro da Torre, Valença, ocorreu uma colisão com um automóvel em 29jan2023.
Tinha havido um simulacro pelos bombeiros em 22dez2022. Breve pesquisa na internet deu uma colisão em 20dez2021 e um atropelamento em 27jan2019.
Nas fotos seguintes pode ver-se que num dos sentidos de atravessamento existe visibilidade mas no outro não. Provavelmente será a causa, juntamente com a imprudência e impaciência de passar estando as meias cancelas a baixar ou já baixadas.
Com o aumento da velocidade e da frequência dos comboios, há muito que as passagens de nível deixaram de poder evitar os riscos de colisão apesar dos automatismos de deteção da aproximação dos comboios. Dadas as distancias de travagem dos comboios (aproximadamente para 60 km/h 300 metros, 90 km/h 600 metros) não é possível evitar a colisão se o veículo automóvel avariar e ficar parado na travessia ou tiver passado pela meia cancela. O registo de acidentes exemplifica as probabilidades de ocorrencia simultanea da presença de comboio e veículo automóvel.
A falta de visão para o condutor do veículo automóvel agrava a situação. Ver por exemplo o caso do acidente em Carapeços em
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2019/06/a-tragedia-na-passagem-de-nivel-d.html#comment-form
A solução será passagens desniveladas, uma vez que a expropriação das casas que tiram a visão será da mesma ordem de grandeza.
Não havendo dinheiro (quanto é uma indemnização por negligência para os familiares duma vítima? ), ao menos que se instale detetores de presença de veículo automóvel e sinalização ao comboio e se proiba a vegetação no quintal que tira a visão. Também não evita, mas reduz a probabilidade de colisão.
sentido da viatura automóvel colhida, não há visibilidade; a cortar o arbusto |
sentido contrário ao da viatura acidentada |
sentido contrário da viatura acidentada, vista para o lado da aproximação do comboio |
mesmo sentido da viatura acidentada |
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