terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O mono do Rato


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1742037&seccao=Sul

Cidade mais uma vez agredida.
Na minha opinião e de muita gente, como o forum cidadania LX.
A verdade é que a legislação permite que um vereador, independentemente dos planos diretores, se comprometa e vincule a CML ao projeto dos promotores do mono do Rato.
Por isso a CML atual aprovou o licenciamento.
É uma pena, os juízes aterem-se mais à letra da lei do que ao interesse da comunidade, que neste caso será o de ter um largo do Rato mais desafogado, sem monos.
Já que a justiça não salva a cidade desta agressão, deveriam ser os próprios arquitetos autores a fazer a sua auto-crítica.
Mas como a fama dos arquitetos autores é muita, e eles devem achar que os seus críticos são uns bárbaros ignorantes como eu (posso ser ignorante, mas também posso enumerar uns quantos erros que um premiadissimo arquiteto cometeu no projeto de uma das estações de metro), também não devem querer abortar o mono do Rato.
Restava-nos o IGESPAR, uma vez que o mono está dentro da área de proteção dos imóveis classificados vizinhos.
Mas o IGESPAR não achou que o mono afetasse.
É uma pena, até porque o mono entaipa ainda mais a sinagoga.
Vamos mesmo ter de aguentar o mono, com aquele balanço a la casa da musica (a previsibilidade é uma virtude para uns e uma insuficiência para outros) sobre a escadaria de acesso ao metro que também não pôde opor-se ao projeto porque foi apresentado o plano de escavação e monitorização da obra.
Mas que é isto, comparado com as ameaças orçamentais que nos atormentam?

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