Cara jornalista
Obrigado pelo envio do seu artigo sobre o porto de Sines e o GNL. Este tema devia merecer mais atenção da comunicação social. Se não, veja o que escrevi há 3 anos:
É uma pena em seu devido tempo apontar-se um erro, neste caso do governo francês que em 2019 deu ouvidos a um consultor finlandês e fez a vontade aos ambientalistas de chumbar o gasoduto do leste dos Pirineus. Na altura a comunicação social não ligou, agora liga, mas talvez devesse dar mais ouvidos a quem há 3 anos denunciou o problema. Sines não tem capacidade para substituir o Nordstream, pode ajudar, mas não dá, e já recebemos da Nigéria, USA, Guiné Equatorial, Qatar...
Sobre a ilusão do porto de Sines , não devemos desmerecer a sua importância, mas não exageremos, é um porto com pequena capacidade comparado com os espanhois, por exemplo, ver este artigo, notando a rede de gasodutos. Depois há a gritante falta de ligações ferroviárias de acordo com os padrões de interoperabilidade europeia (isto é, a bitola é ibérica, mas não se venha com a ilusão dos eixos variáveis e das travessas polivalentes) e cuidado, não misturem o hidrogénio nos gasodutos. O hidrogénio pode transportar-se, mas é melhor transportar a eletricidade e produzir o hidrogénio por eletrólise localmente.
E para terminar, na esperança de refrear o entusiasmo da sua fonte, um pequeno retrato de Sines, porto de transhipment.
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