quinta-feira, 23 de abril de 2015

O sapateiro a domicílio, atividade transacionável

O DN relata o caso de um sapateiro que, numa carrinha-oficina, faz consertos ao domicílio. É uma oportunidade que soube aproveitar num tempo de crise, para além da oficina fixa que explora em Campolide. Chega a reparar sapatos Louboutin. O que me leva a pôr a hipótese de que, exercendo a atividade no setor terciário dos serviços, acaba também por ter uma componente transacionável, por sujeita à concorrencia e suscetível de poupar importações (o envio de dinheiro para o exterior para reparação no fabricante ou seu representante nacional). É portanto de aplaudir, sendo que, como empresário com atividade transacionável, deveria ter um desconto na TSU que paga.
Como Vitor Bento explicou, só as empresas que produzem bens ou serviços transacionáveis devem ser contempladas com benefícios fiscais de redução de TSU, coisa que não sei se terá sido considerada nas recentes propostas do PS.
De destacar ainda que procurou em vão "ajudas e incentivos", tendo no entanto conseguido obter um micro-crédito num banco que lhe permitiu arrancar com o negócio, há dois anos. A sua formação profissional foi obtida há 15 anos num estágio de formação profissional.

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