Foi recentemente noticiada uma fuga de combustivel em depósitos no aeroporto da Portela.
A noticia não explicita se se tratava do combustivel para os aviões ou para os veículos de serviço do aeroporto.
Mas o que interessa é que a fuga se deu em Maio de 2011 e só em Novembro o assunto é tornado público.
Continua o secretismo e a auto-suficiencia de que detem o poder.
Como Freud explicava, simples demonstração de inseguraça, muita insegurança.
Na verdade, a Expo 98 obrigou ao desmantelamento do pipe-line que da doca dos Olivais até ao aeroporto transportava o combustivel para os aviões. Depois disso, uma média de 80 camiões por dia alimenta os depósitos do aeroporto.
Isto é, para alem do incumprimento da lei do ruido que representa a presença de um aeroporto em zona urbana, estamos sujeitos aos riscos do transporte rodoviário do combustível e ao seu armazenamento no aeroporto.
Salvo melhor opinião, e por maior que seja a desculpa da falta de dinheiro, é uma situação intolerável, por mais que o senhores gestores digam que não há perigo.
Em 1986 o metropolitano correu sérios riscos quando um depósito de um posto de combustível em S.Sebastião se rompeu e produziu vapores no tunel com perigo de explosão.
Simultaneamente, uma explosão num pipe-line de gás natural na Sibéria provocava um acidente no caminho de ferro trans-siberiano com cerca de 80 mortos.
Fugas de combustível podem ser insignificantes, mas são perigosas, muito perigosas.
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