terça-feira, 12 de novembro de 2013

Paul de Grauwe

http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2013/10/confesso-que-gosto-de-os-ler.html

Neste post citei o senhor professor de economia de Harvard, Ricardo Reis, chamando palermas a quem se atrevia, não sendo economista, a exprimir opiniões discordantes dos sábios da escola de Chicago ou dos sáfios da troika.
Hoje vou citar o professor da London School of Economics, Paul de Grauwe, coincidindo em muito com as opiniões dos tais palermas.

- "Portugal tem tanta austeridade que a dívida tornou-se insustentável"
- "Não acho que Portugal consiga sair do problema sem uma reestruturação da dívida"
- "É quase masoquismo o governo magoar o  seu povo e depois mostrar-se orgulhoso disso"
- "O presidente da República fecha os olhos à realidade"
- "Estão a transferir receita para os estrangeiros, que sentido tem isso?"
- "Um novo programa de austeridade vai empurrar Portugal para a insolvencia"

Numa altura em que já se discute abertamente como é possivel os excedentes alemães serem iguais aos defices dos paises do sul (na verdade, é uma questão simples de Física, regulada pela lei de Fermat-We
ber: em qualquer sistema, o componente de maior eficiencia é realimentado positivamente ficando cada vez mais eficiente relativamente aos outros), torna-se mais simples a necessidade de uma verdadeira união bancária e fiscal subordinada aos orgãos eleitos e não aos decisores dos bancos centrais.

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