Um excelente artigo do Público dá conta de mais uma tentativa de dotar Luanda de um sistema de transporte urbano ferroviário:
Este artigo fez-me lembrar uns textos que escrevi em 2010, com evidente insucesso. A proposta agora da Siemens para um metro de superfície parece viável, se bem que o preço anunciado só será razoável se for chave na mão, com o material circulante incluido, e se, e só se, largos troços sejam em viaduto ou subterrâneos para não cruzar com o tráfego terrestre, isto é tráfego do metro rigorosamente segregado. O objetivo de 1.200.000 viagens por dia numa área de 8.000.000 de habitantes parece razoável admitindo que o metro só terá 10% das deslocações motorizadas, sobrando portanto espaço para os candongueiros e lotadores. Estes teriam de se concentrar no tráfego transversal, assegurando a ligação entre os bairros periféricos e oo eixo principal do metro, portanto complementar do tráfego principal que deveria ser pesado e não ligeiro. Para a distribuição do tráfego na zona central teriam de se construir pistas de 4m de largura, para bicicletas e mini carrinhas de tráfego segregado, sem prejuízo de condutores e lotadores.
Como já escrevi há quase 13 anos, a prioridade deveria ser para a Novo aeroporto-Viana -Baleizão e Benfica (Kilamba) -Cacuaco, ficando a circular externa para 2ª fase.
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2010/10/outra-vez-o-metro-de-luanda.html
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2010/10/de-lisboa-cidade-da-tolerancia-luanda.html
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2014/11/angola-angola.html
https://fcsseratostenes.blogspot.com/search?q=saint+simon+e+fourier+ao+volante+
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