domingo, 3 de junho de 2012

Indignação - que querem dos estaleiros de Viana do Castelo?

Mais uma vez este blogue regista a indignação pelo que continuam a fazer aos estaleiros de Viana do Castelo.
Leio no DN de 2 de junho de 2012 que foram anulados os concursos para aaquisição dos motore e da chapa de aço para os asfalteiros para a Venzuela.
Os senhores governantes, tão fundamentalistas no cumprimento à letra do memorando com a troica, que já anularam contratos assinados como o da construção da linha férrea Poceirão-Caia (ao menos negociavam a simplifiação da sua construção), como o contrato do tunel do Marão (dizem que suspenderam, mas uma suspensão assim chama-se anulação do contrato), que toleram que o armador que entregou o projeto para construção do Atlantida aos estaleiros de Viana do Castelo e depois se viu confrontado com a necessidade alterações seja o mesmo armador que rejeita o navio (por um fenómeno curiosissimo de formação de opinião pública nos Açores, existe até um receio supersticioso em relação ao Atlantida que dificilmente um governo regional quererá contrariar, servindo todos os pretextos para a recusa), anularam agora concursos necessários ao cumprimento dos prazos contratados com o armador dos asfalteiros.
Anulados os concursos não é possível cumprir os prazos para a entrega dos navios.
É a descredibilização dos estaleiros.
É a sua desvalorização na fase de privatização anunciada pelo senhor ministro Aguiar Branco para junho de 2012.
É o mesmo caminho seguido na privatização do BPN.
O tempo passa e o valor do bem público a privatizar decresce.
Quem compra sai beneficiado.
Como diz o senhor ministro, é possível que dentro de pouco tempo saiam navios-patrulha dos estaleiros de Viana com bandeira brasileira, ou angolana.
Como cidadão, no fundo acionista do bem público a privatizar, e no exercício do direito constitucional, manifesto a minha indignação.

Ver:
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/search?q=estaleiros

Continua por responder a pergunta feita no "post" de 6 de fevereiro de 2012. Com evidentes prejuízos para o bon nome e o futuro dos estaleiros.

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