Mostro também o gráfico da mortalidade semanal por todas as causas desde a semana 40 de 2018 à semana 18 de 2020.
Numa altura em que, do principio de março de 2020 a 11 de maio foram atribuidas à epidemia 1144 óbitos e 27 700 casos de infeção (taxa de incidencia por 100.000 de cerca de 277, muito acima do valor máximo de 150 das várias espécies de gripe em anos anteriores), deviamos também olhar para todas as causas que levam a cerca de 110.000 mortes por ano (média semanal de cerca de 2100 durante o ano, média semanal de cerca de 2200 a 2500 nos 4 meses de inverno de 2008 a 2012).
Segundo os gráficos de anos anteriores do INSA, que relaciona os óbitos com a circulação dos virus e com as temperaturas (a curva de mortalidade semanal segue uma sinusoide em que os picos estão nos invernos, mas pode haver excessos de mortalidade nas semanas mais quentes do verão).
Segundo os gráficos do INSA na semana 18 de 2020, a mortalidade semanal está dentro da margem da curva normal com tendencia decrescente, provavelmente porque as temperaturas não estiveram baixas e porque a redução da vida económica terá contribuido para menor sinistralidade. O pico de mortalidade em 2020 até agora é inferior aos de 2009, 2012, 2015, 2017, 2918 e 2019.
Recuando a 2012, na semana de 20 a 26 de fevereiro de 2012 morreram 3142 pessoas, das quais 24 por gripe A.
De 1 de março de 2020 à segunda semana de maio morreram cerca de 21100 pessoas a uma média semanal de cerca de 2110 ( aproximadamente o mesmo em igual período de 2012) .
(fonte: http://www.insa.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/05/S18_2020.pdf )
Sem prejuízo dos esforços para debelar a presente epidemia, deviamos tentar atacar as causas da mortalidade em geral, conforme tentei analisar há vários anos em:
https://fcsseratostenes.blogspot.com/search?q=insa
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