terça-feira, 9 de abril de 2013

Dados estatísticos, discretos, de alimentos e importações de bens

Discretamente, a imprensa especializada reportou a informação do INE sobre a variação das importações e exportações de bens de dezembro de 2012 a fevereiro de 2013.
Relativamente a igual período do ano anterior, cresceram ligeiramente as exportações e diminuiram as importações.
Mas continua o defice (trata-se apenas de bens, não estão contabilizados os serviços):
As exportações foram 10.800 milhões de euros, mas as importações atingiram 13.038 milhões.
Saldo negativo: 2.232 milhões de euros.

Numa altura em que se discute a reprovação de 1.300 milhões de euros no orçamento de Estado, convinha pensar que estas importações não são de grande responsabilidade do setor público.
Deveria atuar-se aqui (mas por favor não restrinjam ainda mais a procura, nem baixem ainda mais os rendimentos de quem os tem baixos), nem que fosse necessário negociar derrogações com a UE .
Citando Ronaldo, assim não ganhamos o jogo.

Decomposição dos valores, vendo-se o peso da importação de combustíveis como fator decisivo na inversão da taxa de cobertura das importações pelas exportações (dir-se-ia que conviria reduzir a importação de combustíveis fósseis mediante alternativas renováveis e penalização da utilização do transporte individual com compensação de melhorias no transporte coletivo):




Também recentemente o INE publicou informação sobre o grau de autosuficiencia alimentar, embora com dados de 2010 e 2011:

Tamibém aqui parece muito dificil evitar o aumento da divida através do defice das importações liquidas. Temos de importar 36% dos alimentos que consumimos, só produzimos 80% do que consumimos.
Assim também não ganhamos o jogo, alimentando-nos do pangasio vietnamita e das laranjas da Africa do Sul.

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