sábado, 1 de abril de 2017

Previsões do Banco de Portugal


Fica para registo, neste março de 2017, as previsões.
No meio de uma certa euforia de uns com o sucesso dos 2,1% de défice (com prejuízo do investimento), da despreocupação das multidões em festa com o futebol e os concertos de musica pop, das críticas ressabiadas de outros e das habituais reprimendas do FMI, CE e BCE, ansiando por reformas estruturais (sem explicarem o que é isso, que não seja poder despedir pessoas sem problemas,  talvez por falta de experiência nas frentes de trabalho reais, e desconhecimento profundo da realidade nacional e de que o inimigo principal é o desemprego), observo, neste quadro, que o investimento dá um grande salto em 2017 (o que será bom para o currículo do senhor ministro da economia) e que talvez revele que afinal há empresas estrangeiras a investir (claro que depois levam os dividendos, mas é bom para combater o desemprego) , mas que o verdadeiro cancro, para além da incapacidade de planeamento e organização, está em que as importações crescem mais do que as exportações. E isto apesar do crescimento do turismo.
Citando Cristiano Ronaldo, em 2004, "Assim não ganhamos o jogo".




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