quinta-feira, 13 de junho de 2019

Vou escrevendo sobre o metropolitano

Aos meus amigos e companheiros de viagem

Desde os tempos do Técnico, viagens por tantas coisas misteriosas de engenharia, misteriosas apesar das leis difusas e não deterministas que nos governam estocasticamente e subordinadas aos quanta, achei que vos podia incomodar com estas considerações.
Isto a propósito do nosso agradável jantar de curso, em 23 de maio, em que fomos trocando impressões sobre isto e sobre aquilo.
E porque verifiquei em conversa convosco que alguns de vós não conhecem os pormenores da expansão do metropolitano e da famosa linha circular.
Não é que isso seja grave, mas deixa-me a pensar que, sendo uma questão que diz respeito a todos, a amostragem dos meus amigos revela que muito provavelmente a grande maioria dos contribuintes está nas mesmas condições.
E aplicando um raciocínio de indução, fico com a impressão que, como esta, grande parte das questões que dizem respeito a todos os cidadãos está nas mesmas condições.
Estou a referir-me a questões em que a engenharia tem um papel a desempenhar, mas em que tem estado sistematicamente relegada para longe das esferas de decisão. O poder político tem ignorado os pareceres da engenharia em questões de transportes, de energia, das águas, da organização do território. Veja-se por exemplo a ausência de colegas engenheiros no Conselho de Estado, a presença demasiado discreta da engenharia na comissão parlamentar de inovação e obras públicas, ou o parto difícil do CSOP (Conselho superior de obras públicas).
É verdade que a passagem recente de engenheiros pelo cargo de primeiro ministro não foi lisonjeira para a profissão, mas também é verdade que não tiveram o meu voto.
Longe vai o tempo em que ouviamos no Técnico as arengas do professor de Quimica geral, Ilharco, a explicar os problemas e a missão do engenheiro, transformar a matéria e a energia em coisas úteis para a comunidade, a energia o problema fundamental da Humanidade, e a transformação o do engenheiro.
Só que o pensamento dominante, que para mim é uma espécie de realismo mágico, de fé cega em virtualidades, acha que os engenheiros são os novos colarinhos azuis que não  precisam de ter opinião, basta que viabilizem o que está na moda, e que batam palmas aos comunicadores que explicam as tendencias disruptivas das novas tecnologias. Como se as tecnologias não fossem sempre novas, adaptadas a cada momento.. Sendo que o que está na moda é o que tem expressão mediática, desde as habilidades informáticas (está muito na moda falar-se em inteligencia artificial, como inovação extraordinária, embora os automatismos e as máquinas com sensores há séculos que se vêm desenvolvendo) à presença de engenheiros portugueses na conceção de componentes de satélites. Mas, tal como previa Carl Sagan, o pensamento e a prática dominantes querem transformar a sociedade num conjunto de ignorantes novos ricos que ignoram como funcionam as coisas, e que leis e princípios o permitem.
E chegado aqui, encontro-me nos domínios da deontologia. Deve um engenheiro ficar calado perante os disparates e as omissões que os decisores políticos cometem? Deve ficar calado quando faz as suas análises, apresenta os seus cálculos, trata os dados, submete as suas hipóteses á observação e ao referendo dos pares e, depois de tudo isso, assiste aos pretensiosos e aos emissários dos grupos eleitos que por se acharem integrados nesses grupos se julgam escolhidos para missões salvíficas, a desvalorizar  e ignorar os argumentos técnicos e a defender as suas, deles, propostas de forma inconsistente?
Recordo um pequeno editorial da Wireless World, de 1970, em que o autor se interrogava se podia pôr os seus conhecimentos ao serviço dum instrumento de morte como os caças SAAB, e concluia sem certezas, mas que tinha de ter a liberdade de expressão e poder dizer o que pensava dos instrumentos de morte.
Como deixar de evocar a citação que o professor de Sociologia, Ataide, fazia do "Se" : "se consegues ouvir o que disseste distorcido por oportunistas para enganar pessoas, ou ver estragadas as coisas a que na tua vida deste o teu esforço..." ?
Como podem os colegas mais jovens, no ativo, receber as ordens das hierarquias, mas informando-as dos erros nelas contidos, e não correr o risco de verem as suas carreiras ameaçadas?
Como foi possível por via de um grupo partidário, sem dúvida coeso e com graus de elevada interdependencia entre os seus membros, se ter imposto uma solução com tantas contraindicações técnicas?
Refiro-me ao plano de expansão do metro de 2009, com excesso de aparelhos de via que induzem a redução da taxa de fiabilidade, o excesso de curvas da ordem de 250m (provoca desgaste adicional do material circulante e da via e consumo adicional de energia), o excesso de pendentes (consumo adicional de energia), a pretensão de implantar duas ou três novas estações nas atuais interestações maiores, com o consequente aumento do consumo de energia, e a famosa linha circular, sem radiais suficientes para alternativas a avarias, com dificuldades acrescidas de operacionalidade quando o número de comboios em linha aumentar.
Terá sido, com elevada probabilidade, o espírito de grupo, de insegurança individual e de coesão do partido perante os opositores que tudo destroem. E por obediencia partidária os apoiantes foram aumentando. É deprimente ver a argumentação dos deputados do partido do governo defenderem soluções limitadas e com argumentos que não são de natureza técnica. Não é só o caso da linha circular do metro, é o caso das ligações ferroviárias à Europa segundo os padrões de interoperabilidade, incluindo a bitola UIC. É o caso da insuficiencia gritante das ligações energéticas à Europa, (lembram-se do rofessor de Aplicações de Eletricida, Domingos Moura, a falar dos cabos de muito alta tensão contínua da Dinamarca para a Suécia?) para absorção do excesso da nossa produção renovável e para que nos fosse possível aumentar a potencia instalada para alimentação  renovável da industria e dos transportes. É o caso da gestão da água... do desperdício dos adiamentos da barragem do Ocreza, do aproveitamento do Tejo, das centrais de dessalinização, dos transvazes... É a própria União Europeia que através de recomendações do seu Conselho chama a atenção do país para a incipiência da sua rede ferroviária, da sua gestão da água, das suas ligações à Europa ferroviárias, energéticas ...
Isto sem esquecer que não estamos autorizados a fazer prospeções nem de petróleo, nem de gás natural, nem de lítio... os santarrões do ambientalismo não deixam.

Vou então tentar resumir a questão da linha circular.

A documentação de maio de 2018 sobre o EIA e o TUA do prolongamento Rato-Cais do Sodré e viadutos de Campo Grande está em

Houve uma avaliação em setembro de 2018 por uma douta comissão que também achou que estava tudo bem. Não quiseram contrariar os dominantes. 
Infelizmente não consta, pela identificação dos autores dos "estudos" e das "avaliações" que entre os seus autores esteja quem tenha tido experiencia de exploração e de manutenção de redes de metro. 
E sendo assim, não admira.
  • não é verdade que a linha circular vá "anular a necessidade de troca de linha na atual estação de Campo Grande" (quem vem de Odivelas para o Rato tem de mudar)
  • não é verdade que "ao longo dos anos se desenvolveram estudos que consolidaram o Plano de Expansão da rede de 2009"        este foi desenvolvido de forma espúria e impositiva pela secretaria de estado dos transportes de 2009 para figurar na campanha eleitoral de 2009, sem atender aos pareceres negativos dos técnicos com experiencia em exploração e manutenção de redes de metro e mais grave ainda, ao arrepio do estabelecido no PROTAML de 2002 (que a respetiva SET não tinha conseguido revogar) que previa explicitamente o prolongamento a Alcantara e uma linha nova em LRT circular externa de Alges -Loures-Sacavem
  • nada obriga um governo em 2016 a obedecer a um despacho de um governo de 2009. Se têm duvidas, perguntem à AR (e já agora, ao CSOP)
  • a atribuição de prioridade à linha circular no plano de expansão foi uma decisão descricionária do próprio metro. Carece portanto da legitimidade da consulta pública e do EIA, que foi feito partindo desse pressuposto sem o por em causa (bem comportados)
  • não é verdade que seja significativa a vantagem de aumento de procura devido à linha circular (aliás esses "estudos" nunca foram tornados públicos, provavelmente por haver cláusulas de confidencialidade protetoras sabe-se lá de quê). O aumento de procura de 9 milhões de passageiros por ano (27 mil /dia) é de 5,57% relativamente aos passageiros transportados em 2017 e é da mesma ordem de grandeza do aumento de procura de 5,42%, de 2016 para 2017, sem qualquer aumento da rede e com as conhecidas limitações de disponibilização de material circulante
  • não é verdade que na rede atual sejam necessários 2 transbordos para ir de Cais do Sodré à zona da Av,República, zona de influencia da estação Saldanha: com mudança em Alameda, há apenas 1 transbordo, e não 2
  • não é correto escrever que a linha circular é mais vantajosa do que alternativas, quando a alternativa comparada foi S.Sebastião-Campo de Ourique, em vez de comparar com o prolongamento a Alcantara com recurso a viadutos no vale de Alcantara, para correspondencia com a linha de Cascais
  • não é correto escrever que haverá melhoria do serviço com a linha circular por redução do intervalo entre comboios sem esclarecer que isso é independente da linha ser circular ou de 2 linhas independentes com terminos com inversão alternada - depende do numero de comboios e de maquinistas, o sistema de sinalização atual permite-o
  • idem por subir a velocidade de 45km/h para 60km/h - depende dos dispositivos de travagem automática
  • não é correto omitir (embora, tal como nos 2 casos anteriores, reconheça que era dificil aos autores, por falta de experiencia em exploração de redes de metro, saber isso) que por razões de operacionalidade, a linha circular tem uma taxa de fiabilidade inferior à das 2 linhas separadas equivalentes  
(cálculo partindo do MKBF do histórico, 14000 comboios-km por avaria com perturbação da exploração: 
1) linha circular       2x200 comb/dia x 13 km= 5200 comb-km/dia
                                  5200/14000=0,37 avarias/dia
                                  MTBF = 1/0,37 = 2,7 dias
2) duas linhas equivalentes      
2.1) por linha            200 comb/dia x 13 km = 2600 comb-km/dia
                                    2600/14000 = 0,185 avarias/dia
                                    MTBF = 1/0,185 = 5,4 dias
2.2) simultaneidade de avarias nas duas linhas 
                                    0,185 x 0,18 = 0,034 avarias/dia
                                    MTBF = 1/0,034 = 29 dias                       )

Apesar do processo estar inquinado de facilitismos orientadores para a solução pretendida e assentar em mentiras (a mais grave é que satisfaz o PROTAML em vigor, anotando também a gravidade de não se poderem consultar os "estudos"), temos de reconhecer que o ministério Público neste país tem mais que fazer do que preocupar-se com estas minudencias e assim com elevada probabilidade teremos de alombar com a linha circular, os riscos da construção na colina da Estrela (nada a objetar, mas terá de haver uma monitorização e uma disponibilidade de intervenção 24 horas por dias, sábados domingos e feriados ao longo de todas a obra e vida útil), a inutilidade da construção de 2 novos viadutos em Campo Grande.
Teve-se a lata de escrever que se o esquema da linha circular não funcionar que se volta atrás, e ocultando que a natureza dos tabuleiros pré esforçados existentes obriga a que qualquer acrescento tenha de ser monitorizado com mais cuidado) e a prepotencia de quem decide.
E também se teve a lata de escrever que o EIA só analisou as questões ambientais, geomórficas e patrimoniais e atribuiu carater relevante à socioeconomia. Isto é, sabiam que seria sobre o EIA e sua avaliação que seria dada a aprovação governamental (aprovação dada pelo senhor secretário de Estado do Ambiente, quando o correto seria pelo secretário de Estado da Mobilidade, uma questão de prioridades), e não quiseram portanto saber da qualidade técnica ou se o projeto teria erros técnicos. Assim, não é preciso ter experiencia em exploração ou manutenção de redes de metro. Lavaram as suas mãos do erro técnico, disseram, à boa maneira portuguesa, que não era com eles.
Nesta linha, o concurso para os toscos Rato-Cais do Sodré já saiu e esperam-se as propostas dentro de 1 ou 2 meses.

Depois de compromissos assumidos, nada a fazer.

Algumas imagens sobre a situação atual e o projeto.


Esquema topológico da rede atual

a traço contínuo as linhas de metro; a traço interrompido linhas da CP/FERTAGUS






Esquema topológico da rede com a linha circular

traço contínuo grosso - prolongamentos para a linha circular; traço contínuo fino - rede atual do metropolitano; traço interrompido - linhas da CP/FERTAGUS

O esquema foi construido de modo a evidenciar a distancia a pé entre as estações da parte ocidental da linha circular e a as estações da parte nascente da linha circular. O critério da RATP em Paris é o de que nenhuma habitação ou local de emprego diste mais de 300 m de uma estação de metro. Se em Lisboa adotarmos o valor de 800 m (meia milha) teremos que quem habitar ou trabalhar a igual distancia da parte ocidental e da parte oriental não precisará de uma linha circular sem transbordo. De notar que a linha circular de Madrid tem cerca de 6 por 6 km (que é a distancia aproximada entre Cais do Sodré e Campo Grande) e é atravessada por 7 radiais, o que dá alternativa em caso de avaria na linha circular. O caso da linha circular de Londres foi diferente. Considerando as dificuldades operacionais, nomeadamente os atrasos gerados em caso de avaria de comboio e retirada de circulação, e utilização da linha por outras 3 linhas (com os inconvenientes de sujeição aos atrasos por cruzamentos das saídas) a linha foi aberta e transformada em espiral ou laço.

Um dos argumentos utilizados em Lisboa para justificar a linha circular foi o de que ela proporcionará um melhor "rebatimento" do transporte suburbano sobre a rede de metro. Como pode verificar-se pelos esquemas, a linha de Sintra e a da margem sul "rebate-se" sobre a linha azul do metro em Jardim Zoológico , a linha de Sintra em Restauradores sobre a linha azul e a linha da Azambuja sobre a linha vermelha em Oriente. Quanto à linha de Cascais "rebate-se" em Cais do Sodré sobre a linha circular, e as linhas da margem sul , de Azambuja e de Sintra na linha circular, mas em Entrecampos e Areeiro. Isto é, não precisa de se fazer uma linha circular para evitar um transbordo em Campo Grande. E quanto ao Cais do Sodré, mais valeria que o "rebatimento" fosse feito em Alcantara, como aliás o plano de expansão do metropolitano anterior ao de 2009 e o próprio PROTAML de 2002, em vigor, previam.
É legítimo pensar que a verdadeira motivação da linha circular seja servir as zonas de maior apetencia para investimento imobiliário, nomeadamente fixação de escritórios de firmas importantes e habitação cara, incluindo os empreendimentos por exemplo nos terrenos de Entrecampos, do Campo Grande, da Av.Almirante Reis, da EDP e CML da rua D.Luis, do quartel de bombeiros da av.D.Carlos,  do ex Hospital Principal Militar incrustado no jardim da Estrela...

Plano de expansões contido no PROTAML de 2002, em vigor


o plano contem a previsão do prolongamento da linha amarela para Alcantara com correspondencia com a linha de Cascais e a nova linha circular externa em LRT (light rail transit) de Algés a Loures e Sacavem, contrariando assim o plano de 2009 

Mapa da rede atual




Obras previstas nos viadutos de Campo Grande


Pretende-se construir dois novos viadutos encostados aos existentes. Trata-se de uma obra complexa dada a natureza dos tabuleiros pré esforçados e a diferença dos coeficientes de dilatação do betão armado e dos carris nus. A via, incluindo os aparelhos de via necessários, não poderão sobrepor-se às juntas de dilatação pré-existentes, pelo que provavelmente terá de se arranjar espaço deslocando os cais da estação. Trata-se de uma agressão à conceção arquitetónica do conjunto e um dispêndio de dinheiro que faz falta noutras zonas da cidade.






Obras previstas de Rato a Cais do Sodré

Elementos retirados do EIA e TUA no site   http://participa.pt/consulta.jsp?loadP=2299


Notar o reduzido raio da curva na Estrela e na Av.24 de Julho. Este não é um traçado correto para um troço de metropolitano. Por um lado, seria possivel em vez deste traçado fazer a modernização das linhas de elétricco, com pedonalização de ruas, por outro, para garantir a correspondencia com a linha de Cascais, seria mais correto prolongar a linha amarela ou a linha vermelha até Alcantara Mar, com estação em viaduto por razões de declive


Notar o declive médio de 4%, ni limite do admissível em metropolitanos por razões de consumo de energia. A profundidade da estação Estrela (54m ao PBV, plano básico de via) é uma resultante da topografia. Notar também a natureza aluvionar e de aterro de grande parte do percurso. Nascentes de água na colina da Estrela, nivel freático elevado na Av.D.Carlos, aterro e nivel freático elevado na Av.24 de Julho


O levantamento feito a propósito do EIA e depois dos comentários da APA pode considerar-se correto, sem esconder as dificuldades construtivas e os perigos para os moradores se não forem cumpridas as regras de monitorização permanentes com capacidade de intervenção também permanente, incluindo injeção de cimento e de pregagens estabilizadoras. Não foi porém esclarecido porque se preferiu o método NATM (new austrian tunnel oling method) em detrimento do TBM (tunnel boring machine) mais indicado para o tipo de terrenos entre Rato e Santos



Plano de expansão de 2009 da SET/MOPTC

Este plano não foi submetido na altura do seu aparecimento (2009) ao escrutínio dos técnicos de manutenção e de operação do metropolitano, enfermando por isso de inconvenientes para a operação e para a manutenção: curvas e pendentes exagerados aumentando o desgaste e o consumo de energia, novas estações entre estações  pré existentes implicando aumento de consumo, bifurcações obrigando a mais manutenção e redução da fiabilidade da operação, linha circular implicando redução da fiabilidade





Sugestões de alterações ao plano de 2009





Propostas para minimização de danos

Mantendo-se a decisão de ligar Rato ao Cais Sodré, desejar-se-ia, por razões de poupança do dinheiro dos contribuintes, que se prescindisse dos elevados custos da construção e readaptação dos viadutos poente de Campo Grande  (porque o esquema de transbordos com escadas mecãnicas e cais central em Campo Grande é cómodo para os passageiros) e que, no lado de Cais Sodré, se prescindisse da nova estação, fazendo-se a correspondencia entre a estação de Santos da linha de Cascais e a nova estação de Santos do metro mais a sul do que o agora previsto. Poderiam ser utilizados tapetes rolantes em passadiços sobreelevados, entre a nova estação de Santos e as estações de Santos da linha de Cascais e do metro do Cais do Sodré. (as pessoas nõ devem ficar chocadas com a ideia de passadiços sobreelevados pairando sobre o tráfego rodoviário da av.24 de julho; a destruição do passadiço de ligação entre as Alcantaras Terra e Mar foi um crime de lesa património, e o celebrado projeto da sede da EDP foi aprovado incluindo um passadiço, ainda não construido, ligando a sede, por cima da avenida, ao rio).
Seriam assim garantidos todos os fluxos possíveis com a linha circular sem os erros apontados.



nesta versão, os percursos seriam: Odivelas.Campo Grande-Rato-Cais do Sodré-Alameda-Alvalade-Campo Grande-Telheiras e volta


nesta versão, não só se poupava a construção dos novos viadutos de Campo Grande, como se evitava a obra onerosa na avenida 24 de julho, em terrenos de aluvião e de aterro, de nível freático elevado. A ligação entre as estações Santos do metro e  as estações Santos e Cais do Sodré da linha de Cascais seria feita por passadiços sobreelevados, cobertos e com tapetes rolantes que dariam acesso à margem e constituiriam também zona de lazer



No entanto, a solução tecnicamente mais correta parecerá ser a reanálise de todo o plano de 2009 e a sua revisão de acordo com os padrões de operação das redes de metropolitano, em debate aberto e participativo


Ligações para documentação complementar

Quem tiver curiosidade, encontrará aqui muita informação:


LIGAÇÕES PARA DOCUMENTAÇÃO SOBRE O PROLONGAMENTO RATO-CAIS DO SODRÉ
(Nota: os dois primeiros documentos foram elaborados pouco depois do mapa de 2009)

       Sugestões ao metropolitano, 2010 (ver págs 18-21):
·                           Expansão do metropolitano:

       PPT 3abr2018 Ordem dos Engenheiros                         https://1drv.ms/p/s!Al9_rthOlbweih5IWO3ANff3kMxA

       Manual condensado de transportes metropolitanos             https://1drv.ms/b/s!Al9_rthOlbwehWMdmBJ_Q06Wk7XH

     PPTSoc.Geog.2017              https://1drv.ms/p/s!Al9_rthOlbwehV60JDEwiCKZfiID

 http://participa.pt/consulta.jsp?loadP=2299


  •             Modos complementares:

·                
  •          Apresentação em Telheiras 20nov2018



       Queixa por ilegalidade do TUA:        https://fcsseratostenes.blogspot.com/2019/01/copia-da-carta-recebida-de-uma-senhora.html

  •          Apresentação  Biblioteca Orlando Ribeiro 1fev2019 

·       
  •                Estudo de hipóteses de exploração das linhas de Odivelas e circular

  •          Apresentação Junta Freguesia Estrela 9mar2019

  •         Esboço de expansão do metropolitano e modo ferroviário da área metropolitana de Lisboa:

                   ficheiros Excel em:  
                   mapa do esboço de expansão em:


Contacto           santos.silva45@hotmail.com




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