Notícia na Railway Gazette de 5out2023:
Video da TLDRNews de fev2023:
https://www.youtube.com/watch?v=M6lsOcYgptw
total orçamentado: 100 mil milhões de euros; orçamento Londres-Birmingham 40 mil milhões |
Segundo o primeiro ministro, só se concluirá o troço Londres-Birmingham, desviando verbas das ligações a Manchester e Leeds para melhorias das ligações existentes ferro e rodoviárias na região. Do projeto de alta velocidade de 540 km apenas se executarão 190 km.
As razões invocadas, condenando o anterior "consenso", fazem lembrar os argumentos utilizados em Portugal para defesa do PFN, prioridade ao eixo norte-sul e à rede convencional existente (em Inglaterra também é de bitola standard, mas os traçados não são para alta velocidade), ligação de troços de alta velocidade em série com troços convencionais (faz lembrar a ideia da alta velocidade Porto-Carregado entrar na linha do norte existente depois de quadruplicada). Também há uma analogia com Portugal, na recusa de ter uma entidade gestora de infraestruturas para a rede pré-existente e outra entidade gestora independente para a rede de alta velocidade.
Como bem observou um comentador, o problema será o deficiente processo de planeamento e execução das infraestruturas em Inglaterra, desde a entrega em "outsourcing" de projetos e subempreitadas até projetos faraónicos fugindo de soluções simples. Como consequencia, a construção de uma linha de alta velocidade em Inglaterra custa aproximadamente 250 milhões de euros por km, 4 vezes o que custa na Alemanha e 8 vezes o que custa em Espanha.
Entretanto o tráfego aéreo e rodoviário interno vai aumentando.
Mau é, quando um problema social ou económico-social é pretensamente resolvido com argumentos do foro político, e não técnicos.
Artigo de 5out2023 do IRJ:
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