Kiev, setembro de 2023
notar os rapazinhos na primeira fila, em segundo plano; ninguém devia ter o direito, fosse a que pretexto fosse, de enviar crianças para a guerra |
Lisboa, Fundação Gulbenkian, 4out2023, Romeu e Julieta, sinfonia coral de Berlioz
https://cdn.gulbenkian.pt/musica/wp-content/uploads/sites/3/2023/10/20231005_06.pdf
Uma simples análise semiótica da imagem da cerimónia militar em Kiev com jovens cadetes concluirá pelo sofrimento que a guerra lhes impõe. Também eu me recordo de, quando tinha a idade destes pobres rapazes, ouvir do diretor da minha escola e dos políticos que tomavam decisões em vez do seu povo que era preciso defender o país. Poucos anos depois Geraldo Vandré escreveria "Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria e viver sem razão " , em Londres representava-se Hair com alusões à guerra do Vietnam e John Lennon escrevia Imagine.
Saltando para o privilegiado, apesar de tudo, mundo em que vivo, assisto no concerto da Gulbenkian, com a sinfonia coral Romeu e Julieta, ao apelo do frei Lourenço, que a paz se sobreponha aos "velhos ódios adormecidos que despertaram para a guerra".
Infelizmente, na espécie humana mantêm-se vestígios do cérebro dos predadores primitivos, e continuam as guerras. Frei Lourenço apoiaria talvez a Liga Árabe, exigindo a paz entre Israel e as milícias palestinianas (que tal se a ONU promovesse o desarmamento das milícias, o fim dos colonatos ilegais e o reconhecimento do Estado Palestiniano conforme a sua resolução de 1949? porque devemos respeitar o direito internacional e a autodeterminação dos povos)
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/08/geraldo-vandre-pra-nao-dizer-que-nao.html
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2012/08/free-pussy-riot.html
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