Pequenos exemplos (ou amostras) da mobilidade como evolução de sistemas abandonados a si próprios ou dependentes da espontaneidade dos cidadãos, grupos ou empresas, na ausencia de planificação e de visão integrada das componentes do sistema.
1 - Província do Cunene (sul deAngola, 1,1 milhão de habitantes/78.300 km2), município de Cuanhama (320 mil habitantes/20.300 km2), cidade de Ondijiva (96 mil habitantes/5.000 km2)
Queixa-se o governo da província que 50% dos 600 veículos de transporte público estão inoperacionais e que a mobilidade é assegurada principalmente por mototaxistas
aparentemente, o sistema funciona com telemóvel |
2 - Os lotadores de Luanda
2.1 - mais uma hipótese de transporte urbano em Luanda
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2023/06/excelente-artigo-do-publico-da-conta-de.html
2,2 - Analise do fenómeno dos lotadores de taxis coletivos em Luanda (lotadores - aqueles que lotam, angariam clientes, enchem os lugares das carrinhas que funcionam como taxis coletivos, uma tarefa mais ou menos equivalente a algoritmos de uma Uber de partilha) : mercado espontâneo, informal; incapacidade de contenção dos fluxos migratórios para a capital
em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/detalhes.php?id=407602 |
3 - Parques de estacionamento dissuasores na periferia do núcleo central urbano
Município de Évora (53.600 habitantes/1.300 km2; núcleo urbano 4.300 hab./1,1 km2) : exemplo de parques dissuasores gratuitos na periferia do nucleo urbano. As deslocações casa-trabalho fazem-se principalmente por transporte individual dos arredores e da periferia da cidade para o seu núcleo. De notar a frota de autocarros elétricos, muitos deles de pequena dimensão dadas as caraterísticas das ruas.
4 - artigo da presidente da AMT (Autoridade da Mobilidade e Transportes) sobre o estudo sobre a mobilidade em territórios de baixa densidade:
Sublinho a inteira concordancia com o reconhecimento que o usufruto da mobilidade é um direito e que deve desenvolver-se o transporte a pedido. Discordarei de algumas das formas em que este será pensado, mas o que poderia ser uma boa solução, o recurso a pistas segregadas para veículos autónomos a pedido (ver em https://1drv.ms/b/s!Al9_rthOlbweyF5xFKvxfc6aGggc?e=X0I9mE ), parece não suscitar o interesse do público e da comunicação social, tampouco o debate sobre soluções concretas e respetivos planeamentos. Prefere-se invocar o desígnio geral do transporte a pedido, da mobilidade suave , da partilha do TI e da mobilidade inteligente.
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