Com a devida vénia ao DN:
http://www.dn.pt/portugal/interior/militares-dao-luz-verde-a-aeroporto-no-montijo-8793362.html
e
http://www.dn.pt/portugal/interior/deslocalizar-forca-aerea-do-montijo-custara-130-me-nos-proximos-cinco-anos-8645339.html
foram estimados pela Força Aérea em 130 milhões de euros os custos de deslocalização das instalações militares do Montijo, a que deverão somar-se cerca de 240 milhões do campo de tiro de Alcochete (exercicios de tiro incompativeis com 24 movimentos por hora no aroporto civil do Montijo).
Verifica-se assim que, quanto a custos de deslocalização das funções militares, a solução Montijo é 130 milhões de euros mais cara do que a solução CTA (campo de tiro de Alcochete).
Curioso verificar que o senhor ministro Pedro Marques já admite agora que a solução Montijo"não elimina a possibilidade de construção de um novo aeroporto nos terrenos do CTA". Possivelmente alguém terá citado a cláusula 42.3 do contrato que impunha à concessionária o estudo de uma solução mais eficiente do que a do novo aeroporto (90 movimentos por hora, quando Portela+Montijo são 72).
Estão ainda por contabilizar os custos e o financiamento das acessibilidades do aeroporto do Montijo, e por concluir o relatório de impacto ambiental (curiosamente, associações ambientalistas parecem preferir a solução Montijo em detrimento da solução CTA por motivo de interferencia neste caso com lençois freáticos, culturas hortícolas e colisão com um corredor secundário de migração de aves - notar que os dois primeiros inconvenientes podem ser atenuados com uma férrea política de taxação de novas construções e que o terceiro inconveniente pode ser atenuado com a deslocação para poente e sul dentro do perímetro do CTA); aguardemos o estudo do Montijo para comparação definitiva).
Para efeitos de comparação, recordo que o estudo da Roland Berger empolou os custos das acessibilidades da solução CTA, favorecendo assim artificialmente a opção Montijo.
Sem comentários:
Enviar um comentário