Com a devida vénia à SIC e os agradecimentos aos intervenientes, que se pronunciaram não de acordo com as suas opções ideológicas, mas por razões técnicas, pela denúncia feita dos pagamentos e rentabilidade excessivos das empresas de produção de energia de origem eólica:
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/negociosdasemana/2017-11-30-Negocios-da-Semana-29-11-2017
Destaque para as ações ganhas em Espanha pelo governo quando reduziu a rentabilidade das empresas. Quanto aos receios dos investidores, recordo Adam Smith e a responsabilidade social das empresas quando existe conflito com o objetivo único de ter lucros o mais elevados possível. O preço da energia no consumidor é em Portugal superior à média na UE.
Recordo ainda o conflito entre o estado da Califórnia e as produtoras, que, no seguimento da liberalização,chegaram a cobrar 100 dolares por kWh no mercado grossista.
Não tenho elementos seguros, mas parecerá que o produtor já terá uma boa remuneração se receber 5 centimos por kWh (50€ por MWh) e se tiver uma rentabilidade de 3 a 4%. Seriam bons objetivod pr orientar a renegociação dos contratos.
PS em 2 de dezembro: esclarecimentos complementares pelo deputado Jorge Costa, ainda no DN, que curiosamente, uns dias antes, tinha apodado, pela voz de um membro da direção, a contribuição proposta como "delírios fiscais". Dificil, a tarefa do jornalista, quando não tem tempo para estudar todos os componentes de uma questão.
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/convidados/interior/contribuicao-das-renovaveis-resposta-a-perguntas-interessadas-8958215.html
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