sábado, 1 de julho de 2017

Os corredores ferroviários trans-europeus de mercadorias e a fixação dos preços

Pelo título, pareceria que este texto seria uma análise macroeconómica.
Mas não é, nem eu o conseguiria fazer.
Não que faça bem o que o texto é, apenas um comentário a um filme, porque os espetadores de cinema têm o direito de comentar os filmes.
Este texto é assim um comentário ao filme bulgaro  Gloria.
http://www.leopardofilmes.com/02A_proxima_estreias.php?id=487

Mas porque escolhi este título pomposo?
O filme trata da corrupção no seio do ministério dos transportes búlgaro e no interior da companhia de caminhos de ferro. A alto nível através da venda de bons vagões ainda em bom estado por baixo preço e compra de usados de má qualidade por preço elevado. A nível mais baixo através do desvio por um pequeno gang do combustível das locomotivas de manobras. Gloria é o nome do fabricante de relógios que o cantoneiro da via férrea perde nas peripécias que tem com a chefe do departamento de relações públicas e comunicação do ministério dos transportes.
E eu lembrei-me da nossa triste condição de ilha ferroviária na Europa, sem ligação às redes europeias em bitola internacional da UIC, apesar dos sucessivos apelos da União Europeia para a concretização dos corredores ferroviários da rede trans-europeia, quando no filme aparece o senhor ministro búlgaro muito contente, a apresentar o projeto de ligação às redes europeias da cidade industrial de Ruse:  de Ruse a, na Roménia, Bucareste e Constanta, esta no mar negro, a 200km; de Ruse a, na Bulgária, Burgas no mar negro, e a Sofia. E de Sofia e de Bucareste às redes europeias principais.

Com financiamento europeu, claro, já que países como Portugal desperdiçaram as oportunidades (Poceirão-Caia, por exemplo) e libertaram fundos para outros países (o corredor Báltico. por exemplo, ligando a Estónia, Letónia e Lituania à Polónia). Apesar da corrupção no ministério (da Bulgária...), e segundo o filme...


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