https://www.dn.pt/sociedade/interior/ministro-penitencia-se-por-situacao-muito-constrangedora-vivida-por-utentes-da-soflusa-8835176.html.
Com o devido respeito pelo senhor ministro e pelas suas boas intenções, esses 10 milhões tardaram a ser aprovados, pelo que não deverá ser invocado o anterior governo, responsável evidentemente por uma política de degradação progressiva. E porque de há muito que as organizações de trabalhadores vinham alertando, em vão, o senhor ministro (ver especialmente a greve noticiada em 8 de abril de 2017 sobre a falta de resposta):
11ago2016
6set2016
7set2016
20set2016
22aet2016
27set2016
8abr2017
Isto faz-me lembrar a minha ingenuidade ao enviar em agosto de 2016 um email à anterior administração do metro a pedir-lhe especial atenção para a necessidade de encomendar uma série de rodados novos para repor comboios em movimento; foi preciso o escândalo dos comboios parados saltar para as folhas dos jornais para se fazer a encomenda no fim do ano.
Por tudo isto, reconhecendo que apesar dos exitos dos indicadores financeiros do país (tirando o crescimento da dívida, claro) é dificil arranjar dinheiro para a manutenção da frota e para a admissão de novos trabalhadores, penso que não fica bem a apresentação deste tipo de desculpas. E mais uma vez recordo a fórmula do saldo orçamental = investimento privado ou de fundos comunitários - poupanças não aplicadas + exportações ou substituição de importações - importações.
Não aumentando a diferença entre (investimento + exportações) e (poupanças não aplicadas + importações), nada feito, numa altura em que crescem as importações de Mercedes e a balança comercial continua negativa.
Esperemos que se mantenha "a normalidade" referida no comunicado da Soflusa de dia 12 de outubro de 2017:
http://www.transtejo.pt/barreiro-terreiro-do-paco-normalidade-restabelecida/
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