Condolencias aos familiares das vítimas, votos de recuperação dos feridos e de que sejam corrigidas as inconformidades.
Infelizmente, as caraterísticas da estrada não cumprem os requisitos de segurança. Não existem barreiras ou defletores de segurança e a largura da estrada não é compatível com dois sentidos.
Relativamente ao autocarro, mais uma vez se verifica que os pilares dos tejadilhos destas carroçarias não protegem os passageiros em caso de capotamento. São recorrentes as mortes nestas circunstancias. É verdade que aros resistentes aumentariam o peso e o consumo, o que poderia ser compensado com redução da lotação (claro que nisso tem custos). Deveria ser obrigatório o uso de cintos de segurança e a interdição de viajar de pé. As costas das cadeiras deveriam proteger as cabeças.
Os fabricantes deveriam ser obrigados a incluir redundancia de sistemas de travagem ou inibição de marcha por deteção de falha (automática ou por persistencia de pressão no pedal de travão) ou manípulo de paragem de emergencia. Isto existia no autocarro acidentado?
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PS em 19 de abril de 2019 - Uma rua como a da Ponta da Oliveira, com aquele declive e terminando numa curva apertada, não pode ter um sentido descendente. Espera-se essa alteração. Quanto à homologação de autocarros, julgo ser desejável que os fabricantes baixem o centro de gravidade. Isso reduzirá o momento de rotação em torno do eixo longitudinal em caso de capotamento. Isto é, reduzirá a força centrífuga que expulsa os ocupantes pelas janelas partidas. É verdade que isso diminuirá a altura e a capacidade do compartimento das bagagens, obrigará a otimizar a distribuição dos componentes de tração e, naturalmente, reduzirá o número de passageiros e o tamanho do autocarro e aumentará os custos de operação, mas também a segurança (é importante, não é?).
Não interessa punir responsáveis, interessa reduzir o mais possível as probabilidades de que estas coisas se repitam. É necessário convencer as pessoas a usar o cinto de segurança e a adotar os procedimentos que as hospedeiras de bordo ensinam nos aviões.
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