Em primeiro lugar, a expressão dos sentimentos para as famílias das vítimas, talvez 30, entre passageiros do comboio de 2 carruagens que caiu por colapso do tabuleiro do viaduto e ocupantes ou peões que passavam por baixo.
Descrição do acidente:
https://www.dw.com/en/mexico-city-metro-train-bridge-collapse-leaves-several-dead/a-57418519
https://www.bbc.com/news/world-latin-america-56977129https://www.nytimes.com/live/2021/05/04/world/mexico-train-metro-crashDescrição da linha 12:
https://es.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnea_12_del_Metro_de_la_Ciudad_de_M%C3%A9xico
Fotografias do acidente:
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| O acidente ocorreu à aproximação à estação Olivos do comboio de 2 carruagens vindo da estação Tezonco (lado esquerdo da foto) |
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| a orientação é simétrica da primeira foto (no desenho a estação Olivos para a esquerda) |
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| estação Olivos para a qual se dirigia o comboio, para a esquerda; o comboio seguia na via mais afastada, a via mais próxima manteve-se suspensa, sem balastro; as vigas em I de suporte do tabuleiro desapoiaram-se do travessão de apoio do pilar à direita, grafitado |
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| estação Olivos para a esquerda; notar a inserção de uma via de resguardo, sobre o pilar do apoio que colapsou |
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| estação Tezonco ao fundo; estação Olivos para a direita; notar a metade de viga inclinada encostada ao apoio da direita |
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| vista do tabuleiro caido, encostado ao travessão do pilar do lado da estação Olivos e oposto ao pilar junto da inserção da 3ªvia (video Euronews) |
Fotografias anteriores ao acidente:
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| o aparelho de apoio que colapsou encontrava-se por cima do pilar grafitado; notar a inserção da 3ªvia, de resguardo ou de término intermédio |
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| estação Tezonco à esquerda, via de resguardo e estação Olivos à direita |
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| zona de tabuleiro com 2 vias; notar que o travessão suporta para cada via uma viga em I apoiada de forma precária no travessão |
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| zona de 3 vias, notando-se uma estrutura aparentemente de reforço adicional das vigas de suporte do tabuleiro, provavelmente na sequencia dos danos do sismo de grau 7 de 2017; notar a esbelteza do pilar e do travessão |
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| a mesma estrutura vista do outro lado; o tabuleiro é suportado por 3 vigas em I |
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| inserção do suporte da 3ªvia na zona de 2 vias; trata-se de uma zona sensível, que colapsou |
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| vista do pilar e travessáo do aparelho de apoio que colapsou; não parece saudável o aspeto do betão |
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| vista do tabuleiro que veio a cair, ficando parcialmente encostado ao pilar que se vê mais próximo |
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| outra vista do pilar do aparelho de apoio que colapsou |
Comentário:
Como se pode ver pela descrição da wikipedia, este viaduto teve de ser corrigido pouco depois da inauguração em 2012, mas as correções foram ao nível da via, não da estrutura de suporte. Esta foi gravemente afetada pelo sismo de grau 7 de 2017, tendo havido uma campanha de recuperação. Infelizmente não foi suficiente, talvez porque o projeto foi pouco cuidado ou demasiado otimista, com grande economia de material, e os aparelhos de apoio não terão sido monitorizados, especialmente na zona de inserção da 3ªvia.
As condições climatéricas, de elevadas temperatura e humidade, e os sismos recomendariam um projeto mais defensivo.
Contrariamente a uma opinião generalizada, mesmo sem toda a informação é útil comentar as hipóteses de causas dos acidentes, para que não caiam no esquecimento enquanto se espera um inquérito rigoroso. A discussão imediata é a posição dos organismos de inquérito anglo saxónicos, co m a qual concordo.
Na minha modesta opinião, o factor de agravamento do desgaste reside na existência do AMV de inserção da 3ª linha, que quando percorrido por um comboio de ou para a linha desviada, introduz esforços de componente horizontal praticamente transversais ao eixo das vias.
ResponderEliminarExatamente, o colapso deu-se na vertical de um dos 3 aparelhos de mudança de via. Esforços horizontais esses que se terão conjugado com os efeitos sísmicos de 2017. São também responsáveis por incomodidade para os passageiros e aumento do desgaste da via e do material circulante, conforme se tem vindo a explicar aos decisores das obras nos viadutos do Campo Grande. Claro que um bom projeto evita isso, e os colegas, aliás revistos pelo LNEC, são de confiança (introduziram um número assinalável de aparelhos de dilataçáo nas zonas de encontro e de mudança de via), mas aumenta a necessidade e custos da monitorização (coisa também já explicada aos decisores>).
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