Graças ao Publico e a Carlos Cipriano, somos informados que a taxa de execução do plano Ferrovia 2020 está em 12,2% (claro que a IP e o governo dirão que contando com os investimentos em obra ou em concurso a taxa será próxima de 100%):
https://www.transportesenegocios.pt/cinco-anos-para-fazer-12-do-ferrovia-2020/
Penso que deveria ser considerada esta situação para estudar um plano de mudança efetiva, envolvendo a admissão de técnicos com experiencia por concurso, eventualmente internacional, para gerirem novos orgãos distintos dos atuais.
A Comissão Europeia poderá cofinanciar ou então operacionalizar a oferta de há uns anos de Juncker, de oferecer assistencia técnica a quem reconhece que dela precisa.
Assim se desejaria a saida da REFER da IP e a divisão da REFER em duas, a REFER rede convencional e a REFER rede UIC/(passageiros e mercadorias) e a própria REFER rede convencional em duas subempresas, a REFER manutenção e a REFER grandes investimentos.
Esta proposta resulta da observação do que se passa em Espanha e da experiência profissional de quem a faz.
É a própria IP que, segundo o relatório da AMT "identificou um conjunto alargado de riscos para os corredores do plano Ferrovia 2020 que podem comprometer as novas datas finais estimadas":
- falta de projetistas e de empreiteiros (meu comentário: estranho, mas se é verdade façam-se concursos internacionais e acionem-se os cofinanciamentos e pedidos de assitencia técnica)
- falta de "publicação oportuna das autorizações de despesa pelo Min.Finanças (meu comentário: vulgo cativações)
- atrasos devidos a "problemas ambientais" (meu comentário: !)
- atrasos devidos à "eventual degradação do quadro macroeconómico"
- "riscos, condicionantes e incertezas na execução dos fundos comunitários" e "risco de não maximizar a captação de fundos comunitários"
Em resumo, para vencer a burocracia, a inércia e a ausência de um planeamento e de capacidade de execução do cronograma, reitero a proposta acima e avançar na preparação de um programa, coordenado com Espanha em novos moldes para não se cair nos impasses até agora verificados nas redes de água, elétrica e ferroviária, para as redes transeuropeias de ligação à Europa.
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