Imagens dos antigos edifícios e do rojeto do novo centro:
Artigo em novembro de 2021:
Sobre o antigo Arco do Cego, recordo que onde está agora o jardim estava um edificio de elevado valor de arqueologia industrial, com o gerador e a comutatriz (máquina rotativa com coletor de lâminas de cobre que convertia a tensão alternada em tensão contínua, penso que da origem da tração elétrica). Se foi considerado mais importante o jardim do que o exemplo de arqueologia industrial, direi que, se a comutatriz se perdeu, sem transferência para um local museológico, terá sido simplesmente um ato de selvajaria. Mas já estamos habituados, a destruição da linha do Tua foi outro exemplo, e eu próprio não consegui preservar a central telefónica Stronger, a administração do metro não autorizou.
Vamos ter de aguardar para ver se o edifício da garagem vai ser reconstituido, tant bien que mal, ou se as palavras bonitas do anúncio serão apenas isso, bonitas. De momento, em que paredes e estrutura metálica já foram desmanteladas, a menos de uma das paredes, gostaria de recordar que os "estudos" que justificam as coisas que se vão fazer, devem ser divulgados e sujeitos a análise pública, tal como prevê o TFUE e a Constituição da Republica Portuguesa, ou como os procedimentos do método científico prevêem, "referee", como os senhores do IST sabem, muito melhor do que eu. O "magister dixit" acabou com a Idade Média.
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