Agora,
que vivemos sob o ímpeto desmantelador do conceito do metropolitano como
serviço público prestado por um operador público, e menosprezador dos seus
ativos humanos, físicos e intangíveis, faço esta reflexão a propósito da comemoração pelo Google do centenário de Jonas Salk, descobridor da primeira vacina contra a poliomielite.
Perguntado porque não registava a patente, respondeu "não se pode patentear o sol". Vivia do seu ordenado do laboratório da universidade de Pittsburgh, onde tinha feito a descoberta.
Seria bom que os teóricos e os práticos do neo-liberalismo que nos governam entendessem bem estas palavras, desde o primeiro ministro ao ministro concedente dos trasnportes e das taxinhas.
Não é o interesse individual nem o lucro que justificam tudo.
Há vida fora desse subterrâneo.
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