Este blogue não resiste a deixar registado o fim do mandato do burgomestre de Berlim, ou presidente de câmara, Klaus Wowereit.
A dívida da cidade, depois de 13 anos do mandato, é de 60 mil milhões de euros. Existe ainda um plano de 500 mil milhões para recuperação de palácios prussianos (penso que na avenida Unter der Linen, um repositório de obras primas de arquitetura do classicismo do século XVIII). A isto se junta o descalabro da execução da obra do novo aeroporto, para substituição do Tempelhof, de que o senhor ex-presidente foi supervisor (ou regulador, como os senhores economistas gostam de dizer). Não só se verificou uma ultrapassagem excessiva do orçamento inicial, como a data de inauguração saltou de 2012 para 2017.
Isto é, os nossos concidadãos alemães da capital alemã viveram claramente acima das suas possibilidades, têm dificuldade em conservar o seu património e são incapazes de executar um plaenamento de um investimento público de acordo com o seu cronograma financeiro e de execução de obra.
Mas viveram alegremente em crescendo turístico para compensar o fim dos subsídios às empresas da antiga Berlim ocidental, por ter caído o muro de Berlim.
Não é para nos regozijarmos, é apenas para a comunicação social não vir com a conversa do costume que os países do sul são uns desorganizados.
Isto também para não falar muito do acidente nas obras do metro de Colónia, há uns anos, em que abateu o edificio do arquivo municipal, perdendo-se documentos do século X.
Mais valia que em cada setor de atividade os concidadãos alemães se sentassem com os outros colegas e todos colaborassem sem complexos de superioridade ou inferioridade na resolução dos problemas comuns.
Que a mim me parece, neste momento, que são a união fiscal e bancária que se impõe, com emissão de moeda para combater a deflação e apoiar o investimento nos paises com défice comercial.
Salvo melhor opinião, claro.
Sem comentários:
Enviar um comentário