quarta-feira, 6 de julho de 2016

Do Alqueva aos transportes

A moda atual de realização de seminários com casos de sucesso (ou contextos de difícil sucesso) tem algumas vantagens. É agora publicamente reconhecida a rentabilidade do empreendimento do Alqueva. Não só quanto à produção de energia como à produção agrícola através do regadio. Parece que a produtividade das terras está agora ao nível da produtividade agrícola da Europa.
Recordo que quando se começou a falar no empreendimento, no tempo do marcelismo, e quando o V governo provisório de Vasco Gonçalves deu luz verde, levantou-se um coro de protestos de pretensos ambientalistas contra o empreendimento. Valiam todos os argumentos, desde a falha geológica sob a barragem (por sinal a barragem do Alto Rabagão tem menos 8 m de altura porque foi efetivamente detetada uma falha geológica; há muitas pelo país fora) até à extinção de uma espécie de lagartixas. Felizmente esse coro foi ultrapassado, tal  como o que se levantou contra o porto de Sines.
Pena estas posições retrógradas se manterem, contra a construção de barragens, de torres eólicas, de cabos submarinos de interligação elétrica com a Europa, contra a construção de vias férreas de bitola europeia para passageiros (para evitar a sangria energética do transporte aéreo de curta distancia)  e de mercadorias (idem do transporte rodoviário). Têm de facto muita força, esses coros, até porque os oligopólios não estão interessados em que esses empreendimentos avancem.
Pena, podiam pôr os olhos no azeite do Alqueva, no seu turismo, na sua energia...



http://www.energiainteligente.pt/2016/06/28/alqueva-rega-mais-30-mil-hectares/


http://www.energiainteligente.pt/2016/07/01/video-veja-aqui-ultima-conferencia-sobre-energia-inteligente-parte/

http://www.energiainteligente.pt/2016/07/01/video-veja-aqui-ultima-conferencia-sobre-energia-inteligente-parte-ii/

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