Reafirmo que não existe o maniqueismo das empresas públicas e das empresas privadas. A boa gestão é das pessoas, embora pareça que no interesse da comunidade organizada deva haver algumas áreas de negócio dependentes do escrutínio, ou fiscalização, do próprio público. Parece também que é esse o critério seguido nos USA para manter os correios com carater federal, mas estamos em Portugal, pelo que cito dois casos:
1 - recentemente saiu legislação permitindo aos CTT executar os processo de revalidação da carta de condução, para o que bastaria apresentar em qualquer estação de correios a carta antiga e o atestado médico. Por 3 vezes se dirigiu a minha mulher a uma estação, recebendo a resposta que o sistema estava em baixo. Pelo que fez como há dois anos, resolveu o assunto na loja do cidadão da câmara de Loures no Loures Shopping. A carta renovada chegou 2 semanas depois. Pena o marketing dos CTT continuarem a falar em inovação e competitividade
2 - antigamente, antes da privatização, havia na minha estação de correios um recetáculo com as dimensões da ranhura suficientes para uma encomenda com um livro de 500 páginas. Agora não há, é preciso durante as horas de expediente entregar no balcão (vá que nalgumas estações existe uma gavet basculante que permite o envio de encomendas maiores, mas na minha não existe).
Mas enfim, os CTT estão muito contentes por continuarem a dar lucros (isto é, os contribuintes perderam o benefício respetivo) e terem licença para mais um banco, num panorama claramente de excesso de bancos.
Como dizem os nossos irmãos brasileiros, evocando Baco, evoé, evoé.
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