terça-feira, 2 de julho de 2019
Transporte de gás natural liquefeito por comboio
A recente discussão sobre a travessia de Évora pela ligação a Badajoz e a notícia de uma ordem executiva de Trump para o desenvolvimento de vagões tanque para transporte de gás natural liquefeito (LNG) e o subsequente chumbo pelo Congresso,
https://www.railway-technology.com/features/trump-lng-exports/
https://revistacargo.pt/camara-dos-deputados-trava-vontade-de-trump-gnl-nao-pode-ser-transportado-por-via-ferrea/
chama a atenção para o transporte de materiais perigosos. É que continua a aceitar-se o transporte de combustíveis fósseis, petróleo ou gás natural, em camióes tanque, ao lado do transito automóvel.
É verdade que o meio correto de transporte de combustíveis é o pipeline, que no caso do aeroporto de Lisboa evitaria a deslocação maciça de mais de 100 camiões tanque diários para o aeroporto e o armazenamento perto de habitações.
Para além da necessidade de planeamento de redes de pipeline, deveria também pensar-se em corrigir traçados de ferrovia de modo a afastarem-se de zonas habitacionais. Claro que isso exigiria separar troços para passageiros dos troços para mercadorias (coisa que teria evitado vários acidentes, o último dos quais na Dinamarva, em janeiro de 2019), o que comprometeria a rentabilidade do traçado. É uma questão de opção, de prioridades. E de compreensão dos motivos por que se utilizam vias férreas, por ser uma questão da Física, o atrito da roda de borracha com o asfalto é superior ao da roda de ferro com ferro, o que permite menor consumo específico de energia por passageiro. E como a energia é o bem necessário que nos alimenta as reações bioquímicas que nos fazem o coração bater, acho que deviamos dar-lhe prioridade.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estados-unidos-olha-para-portugal-como-uma-porta-de-entrada-de-gas-americano-na-europa-e-africa
https://www.transportesenegocios.pt/renfe-testa-o-primeiro-comboio-do-mundo-a-gnl/
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