O Museu Nacional da Musica continua numa das áreas da estação Alto dps Moinhos do metropolitno de Lisboa. Podiam aproveitar-se outras áreas noutras estações para ampliar o museu. Podiamcrir-se polos noutras cidades.
Mas não, os decisores das secretarias e ministérios da Cultura, soberanos, apesar de não existir monarquia, decidiram a transferencia, primeiro para Évora, e depois para Mafra. Claro que fica bem um museu da musica no convento de Mafra, mas estava bem no metropolitano, desde que pudesse ser ampliado em outras estações, e criados polos distantes.
Por enquanto, antes da ameaça se concretizar, vamos podendo usufruir de uma pequena sala de concertos, aqui bem perto de nós.
Em 3 de setembro o concerto foi de guitarra clássica, por Yuri Marchese
http://patrimoniocultural.gov.pt/pt/agenda/Music/recital-de-guitarra-classica-yuri-marchese/
dados os condicionamentos atuais, eram 20 as cadeiras na pequena sala, e 15 ocupadas.
E claro que me comovi. Apreciei o virtuosismo e o interesse na diversificação do reportório (não tocou Vilalobos).
Mas foi com o adagio da sonata opus 15 de Giuliani que me comovi.
Que querem sou assim, sinto os olhos humedecerem-se com musica assim, com um instrumento assim, com um intérprete assim. Tambem gostei muito da interpretação do capricho arabe de Tarrega.
A espécie humana tem coisas extraordinárias.
Muito obrigado ao museu da musica e, claro, a Yuri Marchese.
o Adagio no minuto 8.40 por outro intérprete:
https://www.youtube.com/watch?v=kjjt_duecS8
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