16 de agosto, uma da madrugada, a 21 km a norte da ilha de Tavira e a 16 km a poente do Guadiana, na serra do Caldeirão, inicio de um incendio. Provável negligencia depois da noite de domingo, a PJ diz que está a investigar. Estava vento norte como nos dias anteriores, não muito forte, e por volta das 10.00 da manhã considerou-se o fogo dominado. Mas como vento norte cresceu, e provavelmente falhou a vigilancia atempada e o uso de aeronaves, o incendio reativou-se com violencia, progredindo para sul até à A22 e à EN125 (a cerca de 17 km). Graças ao esforço dos intervenientes e à acalmia do vento, o incendio foi efetivamente dominado às 16.00 de dia 17 de agosto.
inicio do incendio em Pernadeira e propagação para o sul |
Valerá a pena recordar que a distancias inferiores a 23 km relativamente ao ponto de inicio do incendio de 16 de agosto, se verificaram incendios nos dias 5, 14 e 30 de julho e 8 de agosto, felizmente dominados rapidamente dadas as condições de vento fraco e humidade superior a 30%. Igualmente importa referir que em 18 de agosto pelas 16.00 deflagrou novo incendo na serra do Caldeirão a cerca de 27 km para noroeste relativamente ao ponto de inicio do incendio de 16 de agosto. 2 horas depois ainda subsistia, sendo combatido com 3 aeronaves, ignoro se alguma de grande capacidade. Felizmente, 7 horas depois o vento estava fraco (15 a 20 km/h) e de noroeste, embora com humidade de 25%, aparentemente em fase de rescaldo. (ao mesmo tempo, desenvolve-se um incendio em Odemira)
Nota - escrito às 23 horas de dia 18 de agosto); fonte: https://fogos.pt/fogo/2021080035488 https://fogos.pt/fogo/2021080036098
- a vigilancia por todo o país tem de ser melhorada, o que implicará resolver a questão dos contratos de videovigilancia, de contratação de pessoal para guarnecimento das torres de vigilancia (serviço militar? serviço cívico?), e de vigilancia por satélite (apoio da UE)
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