O Portal Participa teve a amabilidade de me enviar um aditamento a um estudo de impacto ambiental sobre o empreeendimento Prata Riverside, junto do cais da Matinha, num projeto do renomado arquiteto Renzo Piano. Já não é o primeiro aditamento, sempre justificados (?) pelo aumento da população para o empreendimento, sem que se analise a mobilidade. Como de costume , aliás, embora a CML de Medina/Gaspar tenha apresentado a ideia do LIOS, uma linha de elétrico na marginal.
https://participa.pt/pt/consulta/4-alteracao-do-loteamento-prata-riverside-village
Reproduzo o parecer que enviei, certamente votado à classificação "fora do âmbito". Esqueci-me de acrescentar que não deviam ser tolerados numa ocupação de 100% do terreno condomínios de luxo, por mais mais valias que tragam:
"Embora se trate de uma alteração a loteamento aprovado
anteriormente, a consideração de que a urbanística está indissociavelmente
ligada a mobilidade, nomeadamente porque a predominância do transporte
rodoviário, associado ao aumento da população do loteamento, contribui para o
agravamento das alterações climáticas, observa-se que não parece estar
garantido espaço canal para uma ligação ferroviária em metro ligeiro, conforme
já divulgado sob a designação LIOS, de forma compatível com o presente empreendimento.
Destaca-se que a fruição do espaço verde junto do rio ficará seriamente
afetada, o que sugere a adaptação do anteprojeto com o referido espaço canal,
junto do rio ou mais para o interior, antes da via férrea existente."
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