O presente contributo é uma sugestão. Peço desculpa por, por razões do foro particular, não ter podido aprofundar a análise do plano. No entanto é visível o mérito, o rigor e a preocupação do plano em cumprir os objetivos de sustentabilidade e descarbonização, incluindo a transferência do transporte individual para o transporte coletivo.
A minha sugestão baseia-se apenas em chamar a atenção para o novo regulamento europeu 2024/1679 das linhas de orientação para as redes transeuropeias (TEN-T), que no seu artigo 41 refere explicitamente os SUMP e os nós urbanos. São no regulamento fixadas as datas de 19jul2025 e 31 dez2027 para, respetivamente, a elaboração a nível nacional do programa dos SUMP e a adoção e monitorização dos SUMP locais. No artigo 42 determina-se o recurso ao metro (ou LRT) ou ao tram como “last mile” de ligação às redes TEN-T. Esta consideração é importante para contrariar o predomínio do autocarro ou do metrobus (a resistência ao rolamento do pneu no asfalto é superior ao da roda de ferro com ferro, implicando em igualdade de desenvolvimento tecnológico maior consumo energético do metrobus).
Encontrando-se Sintra, só por si um município com mais de 390.000 habitantes, integrada na Área metropolitana de Lisboa, faço a sugestão de no plano de ação incluírem uma colaboração com a CCDRLOVT, AMT, AML, IMT, CSOP, Academia, Associações profissionais e empresariais, centrada na revisão e atualização do PROTAML em conformidade com o regulamento 1679 e aberta aos cidadãos.
Tomo a liberdade de juntar em anexo um ficheiro com uma apresentação no 10º congresso do CRP em julho de 2022 sobre a mobilidade na AML de que destaco os critérios de seleção de modo e a referência ao modo de transporte complementar “autonomous shuttle” em pistas dedicadas de 4m de largura e o LRT exemplificando com ligação Cacem-Oeiras : https://1drv.ms/b/s!Al9_rthOlbweyF5xFKvxfc6aGggc?e=UkuuWF
Com os melhores cumprimentos
PS em 1ago2024 - O fundamento deste parecer consiste na necessidade de desenvolver qualquer plano de mobilidade de forma integrada no contexto metropolitano, nacional e comunitário (ligações internacionais em todos os modos). Daí a necessidade de consideração de questões como as redes suburbanas da AML, os traçados das linhas de alta velocidade, a terceira travessia do Tejo, o novo aeroporto.
Sem comentários:
Enviar um comentário