terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Participação a título individual na consulta pública sobre o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)

 

Participação na consulta sobre o PRR, 23 de fevereiro de 2021

 

As críticas seguintes não pretendem retirar o mérito de muitas das componentes do plano e a manifestação da intenção de concretizar as medidas, embora necessitando algumas de operacionalização e definição de prazos.

Embora algumas das propostas exijam para a sua implementação um prazo superior aos 6 anos do PRR, também por isso deverão ser desenvolvidas desde já as ações preparatórias ou de início dos investimentos, por exemplo concursos para serviços de consultoria ou de elaboração de estudos prévios.

1 – Ferrovia – Conhecida a opção do governo de incluir no PNI 2030 verbas para melhorias, renovações e troços complementares das linhas da rede ferroviária existente, sugere-se que no PRR sejam incluídas verbas para o projeto e execução  das novas linhas previstas para Portugal no plano das redes ferroviárias transeuropeias “core” TEN-T/2030, para dar seguimento à contribuição da ferrovia para a transição climática e transição energética definidas no PRR.

A transferência para um modo menos poluente e mais eficiente energeticamente do modo aéreo para o modo ferroviário nas ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid é a principal justificação para as novas linhas Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid. O mesmo nas ligações ferroviárias de mercadorias com destino Espanha e resto da Europa, verificando-se já nalguns períodos que as exportações para o conjunto França e Alemanha superam em valor as exportações para Espanha.   

Note-se que, para  a obrigatoriedade, conforme o Regulamento 1316/2013, de transferência de 30% de cargas para mais de 300 km do modo rodoviário não gerar uma crise violenta nas empresas de camionagem, sugere-se que imediatamente se comece a preparar o sistema de transporte de camiões ou semirreboques em vagões (autoestradas ou autopistas ferroviárias), como já se pratica em Espanha.

Deveria portanto o PRR prever, independentemente do PNI 2030, verbas para o cumprimento dos prazos do regulamento 1315/2013, ou que minimizem o atraso, para execução das redes TEN-T, uma vez que os respetivos cofinanciamentos do CEF e do QCA 2021-2027 serão inferiores a 85%.

Estima-se cerca de 15 mil milhões de euros e 10 anos, após a elaboração dos estudos e projetos a desenvolver desde já, para a execução da componente nacional das redes ferroviárias TEN-T sob a forma de linhas novas (Sines-Lisboa-Porto-Leixões + Lisboa-Caia + Aveiro-Almeida) em estreita coordenação com Espanha e França e com todas as componentes da interoperabilidade (comboios de 740 m, vias duplas para Alta Velocidade e mercadorias, ERTMS, 25 kVAC , bitola 1435 mm, gradientes < 1,2%, 22,5 ton/eixo, velocidades >250 km/h AV e >100 km/h mercadorias) de acordo com as diretivas comunitárias, nomeadamente as de interoperabilidade, gestão e operação 796/2016, 797/2016 e 798/2016.

Note-se que, não sendo a nova linha Lisboa-Porto isolada da Europa relativamente ao plano das redes TEN-T, ela deverá, nos termos vinculativos dos Regulamentos comunitários,  ser construída satisfazendo todos os parâmetros da interoperabilidade considerando que o recurso a soluções específicas como travessas polivalentes ou eixos variáveis vai encarecer o ciclo de vida se pressuposto o objetivo final de transição para a bitola UIC.

Sugere-se alocar uma verba para um concurso publico internacional para análise custos benefícios e elaboração do anteprojeto dos novos  troços. Não sendo esta a intenção manifestada pelo governo, a qual inclui o recurso às soluções transitórias dos eixos variáveis e travessas polivalentes, sugere-se ampla discussão pública, incluindo o setor exportador (como referido no PRR o atingimento de 50% do PIB é essencial para o país) para alteração da estratégia oficial. Os benefícios do proposto são suficientemente importantes, ambiental, energética e economicamente, para justificar, no caso de ter de se recorrer à componente empréstimos, que a respetiva dívida não conte para os limites do défice e da dívida e que o prazo de amortização possa ser de 50 a 100 anos.

A insistência no arranque desde já dos estudos prévios e dos projetos para a rede TEN-T em Portugal fundamenta-se na estimativa de 10 anos entre o início dos estudos prévios e a colocação em serviço duma linha ferroviária, na obrigação jurídica de cumprimento por Portugal dos regulamentos da interoperabilidade (o que não está a fazer, apesar da invocação da pretensa interoperabilidade das travessas polivalentes e dos eixos variáveis, não havendo prazos definidos para a transição) e do estímulo ao aumento das exportações de bens com as novas linhas.  No caso do troço Poceirão-Caia já existem anteprojetos e no caso da linha Lisboa -Porto estudos prévios que reduziriam aquele prazo, viabilizando a cobertura de alguns troços pelo PRR.

Uma discussão da problemática das interligações ferroviárias com a Europa além Pirineus pode ver-se em:

Análise justificativa das interligações ferroviárias com a Europa

2 – Portos - Anoto a ausência no PRR de investimentos para os portos e aeroportos, provavelmente reservados para o PNI 2030. Neste domínio sugiro a reformulação da intervenção no porto da Figueira da Foz com o projeto de um molhe mais para poente do projetado para melhor proteção da frota pesqueira nas entradas e saídas

3 – Floresta – Registando-se francos progressos na preparação dos planos de proteção da floresta, incluindo o projeto de lei para gestão integrada da paisagem e arrendamento obrigatório,

3.1 - sugere-se a criação de uma bolsa de empresas de gestão e de manutenção agricola-silvícola eventualmente de capitais públicos ou mistos, com garantia de preços razoáveis (não é admissível que atualmente se cobre 2.000 euros pela limpeza de 1 ha de terreno).

3.2 -Também se sugere suprir o que parece uma falta grave, no PRR, nos mecanismos de combate a incêndios. Para além dos helicópteros referidos para limitação da propagação do incendio, os aviões bombardeiros de 12 toneladas de água de capacidade são essenciais para o ataque no desenvolvimento do incendio respeitando-se  condições de segurança de navegação aérea apertadas (controle das caraterísticas dos ventos e da orografia envolvente dos planos de água de reabastecimento, controle das temperaturas de sobrevoo, para evitar a repetição dos principais acidentes mortais verificados na California, Austrália e também Portugal). Dado que os modelos disponíveis com essa capacidade são de fabrico russo, impõe-se uma negociação a nível da EU e uma coordenação com outros países mediterrânicos para partilha da frota, aliás no seguimento de iniciativa comunitária.

3.3 – sugere-se ainda o recurso à vigilancia por satélite e à vigilância pessoal em torres colocadas em pontos estratégicos cobrindo os aceiros

4 – Gestão hídrica –  Não se deve cultivar a ameaça da desertificação sem implementar medidas contrárias, sugerindo-se o início dos estudos de localização e estimativa de custos-benefícios para instalações de:

4.1 - dessalinização 

Embora Portugal tenha boas reservas de água no subsolo e possibilidade de melhorar e expandir a sua rede de barragens, para combater a falta de água poderão instalar-se dessalinizadores na costa portuguesa para produção de água potável a partir da água do mar. Ver: 

http://smack.pt/atualidade/2017-11-23-Dessalinizacao-a-solucao-para-a-falta-de-agua-de-que-ninguem-fala 

4.2 – vaporização

Para combater a seca, poderão instalar-se vaporizadores acoplados às instalações de dessalinização junto da costa. A injeção de vapor na atmosfera permitirá a formação de nuvens e consequente chuva 

4.3 - Para além da barragem de Pisão/Crato referida no PRR sugere-se a aceleração do processo de estudo, projeto e construção da barragem do Ocreza, indispensável para a regularização do Tejo em contexto de seca

4.4 – idem para o desenvolvimento de estudos para eventual adoção de transvazes da bacia do Douro para as do Tejo e do Guadiana.

4.5 – Considerando a existência de nascentes de água nas galerias do metropolitano de Lisboa sugere-se o estudo e implementação de um sistema de recolha e tratamento dessas águas para rega e instalações sanitárias (estimativa de geração de água anual: 300.000 m3)

5 – Interligações energéticas com a Europa – A inexistência de capacidade de interligação elétrica com a Europa impede a rentabilização da capacidade instalada de produção intermitente de energias renováveis eólica e fotovoltaica. Sugere-se por isso o estudo e implementação de uma rede de cabos submarinos para transmissão de energia em muito alta tensão contínua entre o norte de Portugal  e a costa ocidental francesa no golfo da Biscaia, ou por terra até ao norte de Espanha e daí por cabo submarino até França. O que exige cooperação multipaíses. A necessidade de progressiva desligação das centrais nucleares francesas é assim uma oportunidade. Ver:        http://fcsseratostenes.blogspot.pt/search?q=interliga%C3%A7%C3%B5es

Também se sugere a renegociação com Espanha e França da retoma do reforço das interligações do gasoduto para gás natural para viabilização da exportação para a Europa além Pirineus de gás natural recebido em Portugal.

6 – Hidrogénio – Como referido no PRR, a produção de hidrogénio a partir de energias renováveis tem elevado interesse por combater a dependência energética do exterior e por viabilizar a função armazenamento para compensação da intermitência. Contudo, essa produção deverá ser descentralizada e de montante individual não muito elevado, visando o consumo local, para tração em veículos com células de combustível ou armazenamento ao nível de bairros acoplado à produção renovável local, sem a preocupação de injeção na rede. Em termos económicos, é preferível transmitir a energia elétrica para os locais onde o hidrogénio seja produzido e consumido ou armazenado. Não é aconselhável transportar grandes quantidades de hidrogénio por via marítima.

7 – Metropolitanos –

7.1 – Linha circular do metro de Lisboa - Embora o Tribunal de Contas tenha já validado os procedimentos contratuais para a construção da linha circular, subsistem a contradição com a lei 2/2020 da AR (art. 282), o não desenvolvimento do plano global de mobilidade da AML,  e o incumprimento da divulgação do estudo de viabilidade que selecionou a opção linha circular, para além de inconformidades no processo do EIA e em relação às boas regras de operação e de manutenção de metropolitanos. Ver     Justificação contra a linha circular do metro de Lisboa

Se apesar disso o governo insistir na execução da linha circular, sugere-se que desista do 3º lote (novos viadutos do Campo Grande) por manifesta agressão urbanística e inconformidade com a envolvente (o novo viaduto maior tem de passar por cima da Avenida Padre Cruz e contornar um bloco habitacional para se inserir no acesso à estação Telheiras). Na versão sem o 3º lote a linha comportar-se-á como a antiga linha circular de Londres, que foi transformada em 2009 em linha em espiral.

Considerando, de acordo com as notícias, que os investimentos previstos no PRR para o prolongamento da linha vermelha do metro de Lisboa a Alcântara Terra e  para o LRT Odivelas -Loures não foram sujeitos a discussão pública, nem a sua comparação com hipotéticas alternativas, sugere-se a inclusão no PRR de verbas para um concurso internacional para consultores para estudo do plano de mobilidade para a área metropolitana de Lisboa, aliás em sintonia, como referido,  com o determinado na citada 2/2020.

A sugestão anterior é válida também para o caso de dificuldades na concretização do cofinanciamento anunciado (83 milhões de euros) se as instâncias da EC considerarem as inconformidades referidas.

Salienta-se, como justificativo da sugestão anterior, que o prolongamento para Alcântara Terra não satisfaz a correspondência eficiente com a linha de Cascais devido à distancia para a estação Alcântara Mar, que a ligação da linha de Cascais à linha de cintura incorre numa análise deficiente da capacidade desta,  e que a linha LRT proposta para Odivelas -Loures contem o erro de ser em “U”, pondo em série troços com caraterísticas diferentes de procura.

7.2 – Sugere-se a inclusão de uma verba no PRR para projeto e execução de obras de adaptação de estações do metro de Lisboa a pessoas com mobilidade reduzida, incluindo acessibilidade, instalações sanitárias e meios de monitorização do estado de funcionamento dos equipamentos e sua disponibilização em tempo real por acesso informático (art.283 da lei 2/2020). São urgentes essas obras nas estações de Campo Grande, Jardim Zoológico, Baixa-Chiado, Entrecampos, Praça de Espanha, sendo ainda necessárias em Alto dos Moinhos, Laranjeiras, Parque, Avenida, Cidade Universitária, Campo Pequeno, Anjos, Intendente e Martim Moniz. Trata-se de uma imposição legal há demasiados anos incumprida.

7.3 – modos autónomos “on demand”

A utilidade dos modos complementares dos modos pesados do transporte coletivo é principalmente para a “last mile”, admitindo por exemplo que a “first mile” foi percorrida em automóvel privado, em autocarro ou a pé ou de bicicleta, e a “last mile” em modo autónomo em sítio segregado e por requisição “on demand”.

A aplicação do modo autónomo será em percursos de pequena procura que não justifiquem carreiras rodoviárias de horários bem definidos.

Sugere-se a inclusão de verbas no PRR para reforço dos gabinetes de estudos dos metropolitanos de Lisboa e Porto e da Área metropolitanas de Lisboa e Porto, com apoio das universidades e participação pública,   com a incumbência precisa de estudar a viabilidade destes modos autónomos, incluindo as adaptações das estações para interface com os metros.

Na seguinte ligação podem ver-se exemplos de aplicação:

exemplos de modos complementares

7.4 – BRT (bus rapid transit) – Verificando-se várias propostas de instalação de linhas de autocarros elétricos, principalmente em Coimbra, para substituir a linha da Lousã, e nalguns troços em Lisboa e Porto, convirá sublinhar que para níveis de ocupação semelhantes o consumo de energia por passageiro-km é superior ao da solução ferroviária. Do ponto de vista  físico a razão é o maior coeficiente de resistência ao rolamento. Isto é, para o mesmo volume de passageiros transportado, a energia requerida para a tração é superior no modo BRT em comparação com a solução clássica ferroviária. Para grandes fluxos de tráfego, o BRT é então menos eficiente energeticamente.

Este facto leva a sugerir a afetação de verbas no PRR para contratação de consultores que calculem os gastos energéticos para qualquer projeto de metrobus, comparando com as soluções ferroviárias tecnologicamente atualizadas, e considerando incluídas as energias primárias, da fonte (poço, mina ou eletrolisador) à roda.

8 – Mobilidade em segurança – Considerando os maus indicadores em Portugal da sinistralidade, quer rodoviária quer ferroviária (recorda-se o processo de infração entre outros motivos pelas inconformidades  da sinistralidade nas passagens de nível e nos atropelamentos por comboios) é muito importante incluir no PRR verbas:

8.1 -rodovia -  para sustentar uma campanha nos meios de comunicação social de defesa das regras de segurança, pela positiva, mostrando os comportamentos seguros, em detrimento da apresentação de factos negativos como mostrar os resultados dos acidentes, a que as pessoas reagem com a desculpa de que só acontece aos outros

8.2 – ferrovia – para reforço do previsto no PNI 2030 para melhorias e renovações da rede existente, nomeadamente eliminação de passagens de nível, construção de passagens pedonais aéreas ou em túnel (sugere-se financiamento dos circuitos de vigilância por TV e agravamento das penas por assalto) e isolamento das vias relativamente aos caminhos pedonais próximos

9 – Educação – Com o devido respeito pelos investigadores de métodos educativos, considero um dos fatores mais importantes para eliminar a verdadeira “alergia” de que muitas crianças sofrem relativamente à matemática, a formação matemática dos professores do ensino primário. Numa altura em que o cérebro desenvolve as suas capacidades, a falta de sensibilidade matemática dos professores pode causar traumas de rejeição para o resto da vida. Os indicadores de insucesso deverão ser utilizados para acionar as medidas de combate às desigualdades económicas e sociais que potenciam os insucessos.  Sugere-se portanto a inclusão no PRR de verbas para formação matemática dos professores primários e para mecanismos de correção de desigualdades. Igualmente se considera necessária uma dotação para desenvolvimento de estudos para alteração dos currículos de modo a incluir a matemática em todo o ensino secundário e superior independentemente da natureza do curso (em cursos superiores não ligados às ciências e às técnicas, desde o desenho e a linguística à sociologia, a estatística é uma disciplina essencial). Mais uma vez o indicador de insucesso será o indicador para deteção e correção de desigualdades económicas e sociais.             

10 – Habitação -  Notando com apreço os avanços verificados na legislação da política da habitação e no programa “Bairros saudáveis”, sugere-se, dada a extensão do problema, mais verbas no PRR de reforço da monitorização e do estudo de soluções para melhoria das condições de habitabilidade. Esse estudo, com o apoio das universidades e participação pública, deverá definir as fases de progressiva intervenção nomeadamente para a eficiência energética e o isolamento contra temperaturas extremas das habitações. Será indispensável incluir nos programas de ação a proteção sísmica, o isolamento térmico, as condições sanitárias, a comodidade de meios de transporte, e nas zonas urbanas degradadas o emparcelamento de números de matriz, a construção de parques de estacionamento subterrâneos ou autossilos, inclusão nos planos diretores da interdição de condomínios do tipo gentrificação.

11 – Mar – De acordo com o Tratado de Funcionamento da União Europeia, embora a política marítima, incluindo as pescas, seja comum, os Estados membros têm autonomia e podem beneficiar de apoios financeiros e técnicos. Partilho com a maioria dos portugueses a ignorância sobre os aspetos concretos da estratégia de desenvolvimento das pescas e da exploração da Zona Económica Exclusiva. Sugere-se portanto a inclusão no PRR de verbas para a contratação de gabinetes de estudo com apoio das universidades e participação pública para divulgação pública de toda a problemática das pescas e ZEE.

12 – Instituição militar – A Constituição da República Portuguesa reserva um papel importante à instituição militar, tanto em situação normal como em emergência, e apoio à Democracia, infelizmente nem sempre reconhecido. Dado que os seus recursos têm vindo a ser restringidos, ao arrepio até das disposições da EU de apoio comunitário às periferias, sugere-se a inclusão no PRR de verbas para estudo de melhorias da participação da instituição militar na vida da nação, destacando a necessidade de mais meios e recursos humanos para a vigilância marítima e aérea, nomeadamente incêndios, catástrofes naturais, salvamento, guerra biológica.

13 – Contratação pública -   lei da contratação pública, devido a prestar-se a deficiente interpretação, tem sido causa de graves atrasos nos investimentos públicos. São exemplos as obras do metropolitano nas estações Colégio Militar (adaptação a pessoas de mobilidade reduzida), e Areeiro e Arroios (ampliação dos cais e ventilação). Sugere-se verbas no PRR para um grupo de trabalho multidisciplinar, incluindo técnicos com experiência de preparação de cadernos de encargos e de acompanhamento de empreitadas e fornecimentos, que possa introduzir as correções necessárias, nomeadamente a definição de critérios de adjudicação que vedem a apresentação de preços demasiado baixos (baseando o valor médio das propostas como referência; permitindo o lançamento condicional do concurso antes da definição da totalidade dos elementos; valorizando as referências e experiência do concorrente; melhorando a informação pública sobre o desenvolvimento dos estudos prévios e a forma de participação nas consultas públicas).

 

Fernando Santos e Silva

Santos.silva45@hotmail.com

BI 1453978

 

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