Leio a noticia sobre a cada vez maior ocupação de terrenos no Alentejo por centrais fotovoltaicas.
É natural, considerando a insolação anual da ordem de 2800 horas. Mas alguns ambientalistas, como habitualmente, criticam.
Porquê? porque têm impacto visual e porque há casos em que foram arrancados olivais de cultura intensiva e eucaliptos.
Ainda há pouco os olivais e os eucaliptos eram os alvos de alguns ambientalistas.
A proposta desses ambientalistas é simples, poupem nos consumos de energia e aumentem a eficiência energética, o que é correto, mas insuficiente, a menos que não se queira produzir razoavelmente.
Para cúmulo, parece que a UE não autoriza o financiamento da barragem do Crato, para regularização do Tejo e combate à salinização, porque tem impactos ambientais (e contudo, há medidas para a sua contenção, como o tratamento das árvores cortadas e a previsão de eclusas para peixes). Outras barragens necessárias são a do Alvito/Ocreza e a de Girabolhos, ambas tambem para regularização dos caudais. mas depois queixam-se que "os espanhois ficam com os caudais" (as barragens referidas correspondem a bacias hidrográficas nacionais).
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