Inesperadamente, para quem anteriormente tinha defendido com tanta certeza a ligação da linha de Cascais à linha da cintura, o senhor presidente da CML afirmou, numa sessão municipal, que tinha perdido o interesse nessa ligação, porque já estava decidido o prolongamento da linha vermelha do metro para Alcantara, o traçado do LIOS (metro de superficie) de Alcantara para o Jamor, e que estes eram prioritários. Mas que agora se põe o objetivo de "enterrar" cerca de 8 km da linha de Cascais para abrir o acesso da cidade ao rio. Tem autoridade para falar sobre estes assuntos porque é o presidente da Area Metropolitana de Lisboa, mas perde-o porque não houve consulta públic e muito menos participação publica nos traçados quer da linha vermelha, quer do LIOS.
A comunicação social, com exceção dos seguintes exemplos, esteve pouco atenta, provavelmente devido ao tema do novo aeroporto:
https://www.eurotransporte.pt/noticia/51/3046/medina-quer-enterrar-a-linha-de-cascais/
Registo que há muito se critica esta ligaçao, e parece que foi útil a informação vinda do CSOP, que a injeção de comboios vindos de Cascais na linha de cintura, dad a sua sasturação, dificilmente poderia ultrapassar 2 por hora. Deixe-se então a linha de Cascais isolada da rede da CP, até porque a sua vocação e o seu passado histórico são mais de metropolitano suburbano do que de médio ou longo curso.
Mas impõe-se a revisão profunda do nó de ALcantara, sendo certo que é assunto da AML, mas que mobilidade e urbanismo são indissociáveis e que já foram ou estão a ser cometidos pela CML graves atentados, como a venda do traingulo dourado para o hospital, ou os empreendimentos de mais ou menos luxos que despontam.
Sobre a fruição do rio pela cidade, talvez lembrar os exemplos de Hong Kong, com os seus extensos passadiços pedonais, e tambem Nova York ou Londres, que aproveitaram viadutos para passadiços pedonias ou de ciclistas. Deixe-se estar a linha como está, apesar do desejo de um dos antigos diretores do CCB de tirar o comboio do campo de visão da praça chamada do Império, quando é fácil ir da praça para frente ribeirinha através do túnel pedonal. Deixze-se estar a linha, construam-se passadiços e tuneis pedonais. Quando a EDP projetou a sua sede na rua D.Luis, por obrigação legal o projeto foi submetido a parcer do metropolitano. No projeto vinha um passadiço ligando a sede à margem do Tejo, até para facilitar a chegada dos funcionários por metro sem terem de atravessar a 24 de julho. O parecer do metro foi o de que, para além da instrumentação e monitorizaçáo da obra e envolvente (que foi profissionalmente cumprida), deveria ser executado o que vinha no projeto, o tal passadiço. Basta passar por lá para ver que a EDP se furtou a esse cumprimento e que os senhores fiscais da CML tiveram mais com que se preocupar.
Quanto ao nó de Alcantara e o prolongamento da linha vermelha do metro, repito a sugestão que vem nas páginas 94 e 95 (esta ainda antes da venda do triangulo dourado) do livrinho Manual condensado de transportes metropolitanos:
https://1drv.ms/b/s!Al9_rthOlbwehWMdmBJ_Q06Wk7XH
Algumas hipóteses para a expansão do metro:
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2020/03/suspensao-da-linha-circular-do-metro.html
Informação adicional:
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2020/10/mais-um-protocolo-das-camaras-de-loures.html
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2020/05/sugestoes-para-expansao-do.html
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2019/05/esboco-de-plano-de-expansao-do.html
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2019/01/porque-gostam-tanto-os-decisores-do.html
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