Em tempos de mudança de governo, recorde-se a lei da governação. Tomei conhecimento na sua forma de expressão vinda de Seabra Ferreira, antigo secretário de Estado de transportes e antigo colega no metropolitano de Lisboa, mas não sei se será original dele: "A governação divide-se em 3 fases, na primeira descobrem-se ou inventam-se os erros da governação anterior, na segunda fase tenta-se, normalmente ingloriamente, resolver problemas e planear soluções, e na terceira fase preparam-se os erros para a governação seguinte descobrir ou reinventar."
Ao teorema de Seabra Ferreira sobrepõem-se vários corolários:
1 - corolário de Armando Cortês e Francisco Nicholson - o que era bom e já agora, era que os atos de governação fossem transmitidos pela TV (em programa na RTP dos anos 70)
2 - corolário de António Silva ou da endogamia - a boa governação consegue-se acordando com os outros candidatos votações recíprocas que só funcionam num sentido e convencendo-os de que a nossa filha é a mais bonita do concurso (em o presidente da junta)
3 - corolário de Peter e Murphy - se um técnico competente tiver êxito na sua função profissional, pode ser que dê um mau ministro, e se pode ser, certamente que o será
Todas e quaisquer semelhanças com a realidade são simples coincidências.
Sem comentários:
Enviar um comentário