quinta-feira, 23 de abril de 2015
Manifestação contra a sub-concessão das empresas públicas de transporte em 22 de abril de 2015
Não ceda 1 metro, não fique sem carris.
O prazo para entrega das propostas de interessados na privatização da exploração dos transportes urbanos de Lisboa termina no próximo dia 15 de maio.
Já são públicos os comentários e as críticas das organizações de trabalhadores ao caderno de encargos e às condições em que a sub-concessão é proposta.
Estas são imagens da manifestação de dia 22 de abril de 2015 contra este processo.
Durante a minha vida profissional no metropolitano de Lisboa contactei pessoalmente com vários metropolitanos. Embora com uma rede pequena, o metropolitano de Lisboa apresentava comparativamente indicadores de desempenho proximos ou acima da média.
Por isso, o atual governo, na sua obsessão privatizadora, tripudia quando invoca a maior eficiência de gestão por entidades privadas (e contudo, o ganhador do concurso do Porto foi uma empresa pública espanhola, e os principais concorrentes em Lisboa também).
É pois natural que quem tem experiência nesta área de atividade considere a atuação do governo própria de ignorantes e inexperientes, lamentando que os bons técnicos das empresas ameaçadas sejam obrigados por dever profissional a cumprir as suas orientações.
Aliás, uma das principais críticas ao caderno de encargos é não definir os melhores indicadores de desempenho de uma empresa de transportes (por exemplo, não usa o indicador passageiros.km).
Junto nestas ligações o parecer do colega Vazão de Almeida sobre o caderno de encargos da sub-concessão e o parecer coordenado pelas organizações de trabalhadores:
http://1drv.ms/1G91M3U
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