terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Acidente em Ancara na linha de alta velocidade

https://en.wikipedia.org/wiki/Mar%C5%9Fandiz_train_collision

https://ahvalnews.com/turkey-train-crash/train-crash-ankara-was-accident-waiting-happen

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ankara_train_collision


A análise deste acidente interessa muito a Portugal. Já está confirmado que esta linha de alta velocidade não dispunha de ATP 
(Automatic train protection) referido na noticia como o sistema de sinalização de proteção automática da circulação, Efetivamente, como os técnicos e os sindicalistas turcos afirmam, é condição indispensável para uma operação segura. Mas o ministro dos transportes disse que não. O comboio de alta velocidade foi indevidamente encaminhado para uma via ocupada por uma locomotiva de inspeção de via. O operador terá cometido o erro interpretando mal uma informação por rádio. Só ignorantes podem achar que uma linha de alta velocidade se explora com cantonamento radiotelefónico. Junto á teoria economicista de reduzir o pessoal, criaram-se as condições para o acidente. Não devem marginalizar-se os técnicos e secundarizar os seus pareceres com critérios eleitoralistas ou outros de natureza politiqueira. Escrevo isto numa altura em que o governo português demitiu o administrador do pelouro tecnico da Transtejo e o diretor de manutenção da EMEF , além de persistir na sua politica de complexo de "hubris" relativamente aos planos de expansáo dos metros e da ausencia de planos para ligação à Europa em bitola UIC, para não falar das cativações na manutenção, coisa muito grave.

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