terça-feira, 14 de maio de 2019

A cidade da água, mas a desgraça da linha de Sintra

Muito contentes, o grupo da Baía do Tejo anunciaram o concurso para a a nova urbanização ns estaleiros da ex-LISNAVE. Ou de como se vai da produção (os estaleiros sulcoreanos baixaram os preços para quebrar a concorrencia, lançaram petroleiros de casco unico para poluir os mares e as praias e depois subiram os preços). Parece que a SETENAVE lá se vai aguentando. Para alegria das gentes, o investimento vai ser de 2 mil milhões de euros:

Afinal parece que há dinheiro, só que é só de alguns e para alguns.

Entretanto, sucedem-se as supressões de comboios na linha de Sintra. Que estão imobilizados à espera da manutenção.
Pelos vistos não há dinheiro para a linha de Sintra (e EMEF)
Lamento pelos utilizadores, mas tenho pena dos senhores ministros Pedro Marques e  Pedro Nuno Santos, por estarem por fora e nem saberem que estão por fora. Eu tenho pena das pessoas que estão por fora sem saber.
O metro passou por isto, em 2016 e 2017, mas lá vieram as autorizações para descativar a encomenda dos rodados e outras peças. 
Mas aqui na CP é em ponto grande. Incompetentes, ignorantes, inconscientes dos disparates que fazem (não os trabalhadores, mas quem cativa ou oculta as cativações). E já houve exemplos, de que quem denunciou a incompetencia foi despromovido. Como me dizia um colega da CP cujo nome não revelo, "estão a dar cabo disto tudo". E isso até contraria a agenda da descarbonização e as diretivas europeias.

Mas alegremo-nos, vamos ter uma cidade da água, para espairecer a nossa insufuciencia. 
E o BCE vai continuar a amparar o senhor ministro Centeno.

PS em 20 de dezembro de 2019 - A situação evoluiu entretanto. Por iniciativa do ministro Pedro Nuno Santos a CP e a EMEF acabam de fundir-se e está prometida a injeção de 8 comboios recuperados na linha de Sintra até dezembro de 2020. Retiro portanto o nome de Pedro Nuno Santos da lista acima.

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