https://www.youtube.com/watch?v=VGTfjMJK1yA
Tive a sorte de assistir no canal Mezzo, à gravação do espetáculo em Toquio em 2015, da nona sinfonia coreografada por Maurice Béjart. Orquestra filarmónica de Israel com Zubin Metha, o ballet de Toquio.
Recordei a minha adolescencia e o apelo da Ode à Alegria de Schiller e à sua mensagem,
Passado tanto tempo, oiço agora os comentadores bem pensantes e bem falantes explicar nos seus jornais que "são conceções infantis", extremando posições em vez de as aproximar, afeiçoar e unir, como diz a ode.
Extrato da ode:
Ó meus amigos, mudemos de tom,
Entoemos algo mais aprazível
E mais alegre …
A alegria, formosa centelha divina,
Filha do Olimpo.
O teu fogo nos embriaga
Quando entramos no teu santuário,
A tua magia unirá
O que nos habituámos a separar,
E todos os homens se tornarão irmãos,
Aqui, onde o teu doce voo se detém
Oiço depois na antena 2, no programa Império dos sentidos
https://www.rtp.pt/play/p2378/e686291/imperio-dos-sentidos
o poema de Sofia deMelo Breyner, como introdução ao anúncio da Ronda Poética dedicada em Leiria à poesia em tempo de guerra, oiçam o seu organizador, antigo ministro Castro Mendes, nos momentos aseguir ao 2:31:40
A Paz sem Vencedor e sem Vencidos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dual'
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