segunda-feira, 3 de junho de 2024

A guerra da Crimeia

 1870, a questão da Crimeia

O secretário geral, de músculos da face deslassados e olhar alucinado, alerta e incentiva. O comentador de reconhecido mérito da televisão reforça, analisa e conclui o que devemos pensar e apoiar.

Decidem e expõem as conclusões como o governante ou o administrador da empresa longe do local da obra onde alguns riscos são subsequentes dessas suas decisões.

Eu cidadão, apenas cidadão, sem o vosso suposto domínio das forças em presença, vos digo que a vossa visão é curta.

Recuemos 150 anos, leiamos os jornais dos anos 70 do século XIX. Na secção internacional lá vinha sistematicamente uma notícia da "questão da Crimeia", 20 anos depois da conclusão da guerra da Crimeia.

1853, que faziam lá tantos jovens soldados ingleses, franceses, italianos, tão longe da sua terra?   enquanto Florence Nightingale tentava evitar mortes.

Tantos anos depois, mantem-se a questão da Crimeia, mantem-se o recurso à guerra, insiste-se nela, sabendo-se que repetindo procedimentos semelhantes em condições idênticas  não se produzem resultados diferentes.

Visão curta, vos digo. 


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