Retiro a citação de um artigo do Público sobre o eurodeputado Pietro Bartolo, médico de Lampedusa:
https://www.publico.pt/2023/05/05/mundo/noticia/sabes-meninos-vi-assim-alans-kurdis-bracos-2048498
https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/CRE-9-2023-04-18-INT-2-371-0000_IT.html
“Há 30 anos que gerimos o fenómeno migratório com muros e através de um instrumento que se chama Regulamento de Dublin e continuamos a falar de emergência e de mortes. Isso significa que falhou”, diz. Agora, “é preciso uma visão diferente, é preciso olhar para este fenómeno de uma forma que passa por fazer chegar estas pessoas através de canais regulares, de corredores humanitários”, defende.
A verdade é que também somos capazes do melhor, como há um ano, quando recebemos “cinco milhões de ucranianos num mês”. “Aí a Europa, a grande Europa, finalmente falou como eu quero, com humanidade e hospitalidade, dando a estas pessoas estatuto de refugiado sem terem de pedir asilo, através da directiva sobre a protecção temporária”, lembra. “Abrimos as portas a cinco milhões, mas recusamos fazê-lo a uns milhares – não são mais de 200, 300 mil por ano – e falamos de um problema. Esse problema chama-se racismo”.
E mais uma vez evoco este texto de 2012 (filmes Welcome e Il Villagio di cartone):
https://fcsseratostenes.blogspot.com/2012/05/imigracao-clandestina-welcome-il.html
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