E a razão principal é que nas que falham predomina o critério extrativo, de extração e usufruto das riquezas naturais ou transformadas ao serviço de uma minoria local ou estrangeira.
E nas que crescem prevalece o critério inclusivo, de respeito pelos cidadãos, pelas minorias e pela sua organização de modo a que exista participação dos cidadãos na gestão pública e repartição da riqueza "conforme as necessidades".
Não admira pois os relatos sobre as industrias extrativas em África, nas mãos de grandes grupos internacionais com a colaboração de oligarcas locais.
Tampouco admira a redistribuição disforme da riqueza em Portugal, em que prevalecem os círculos fechados e restritivos do poder decisório, espartilhada a participação cidadã em formalismos constitucionais que os ditos círculos fechados de juridicos, comentadores, politicos simultaneamente juridicos e deputados, financeiros, grandes empresários e banqueiros, agora com o apoio dos burocratas centralistas eurpeus economistas de aviário (porque nunca trabalharam em empresas de produção de bens ou serviços úteis ao bem estar dos cidadãos) se empenham em manter impeditivos do progresso.
Não admira que o esforço que o pobre ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, está fazendo, de desenvolver as industrias extrativas em Portugal, caia no saco roto da dependencia das grandes empresas que vão beneficiar delas, remunerando devidamente, claro, os oligarcas da nossa praça (ver "Os donos de Portugal").
Tornar a gestão da coisa pública numa coisa inclusiva seria, isso sim, uma verdadeira reforma do Estado. Não o que os círculos fechados e restritivos do poder decisório querem fazer.
Mas como disse, isto não tem nada de análise marxista.
Leiam o livro de Daron Acemoglu e James Robinson.
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