Cara Redação da Notícias Magazine
Entristeceu-me o tema da vossa reportagem, ucranianos portugueses a preparar-se para a guerra. Sei que muitos ucranianos em Portugal sofrem com o que se passa no seu país, mas o tom da reportagem é o da justificação e desculpabilização da guerra de defesa das fronteiras.
Prefiro a não-violencia de Gandhi e o arcoíris de Mandela. Escondida na reportagem está a essencia do disparate da guerra: a desagregação das famílias, uma filha de um dos lados, a mãe do outro.
Era essencial evitar a violencia e o convite à violencia.
Se de um dos lados está o czarismo de Putin, do outro está a ânsia europeia de alargar a sua zona económica, como fez com a destruição da Jugoslávia, ao arrepio da Ata de Helsinquia de 1975. Com a agravante agora de já se saber como a União Europeia e o BCE "ajudam" economicamente os mais fracos.
Não à guerra.
Um leitor
Falando com uma ucraniana a viver em Lisboa há anos com a família e hoje professora universitária na Ilnova, ouvi o seu comentário aos resultados das eleições de 25 de Maio de 2014: "o menor dos males".
ResponderEliminarOxalá seja o melhor pois tantos ucranianos vivem cá, trabalham e são nossos amigos. Ninguém quer a guerra!
Esperemos que as eleições ajudem, assim como as negociações dos "grandes". Junto aos nomes de Mandela e Gandi o de Benjamin Britten, autor do War Requiem, contra todas as guerras:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=Bjx7uXKburU